WHO Yellow fever |
Avaliação de risco da OMS
O surto de febre amarela já foi detectado em Minas Gerais. O mais recente surto ocorreu em 2002-2003, quando 63 casos confirmados, incluindo 23 óbitos (CFR: 37%), foram detectados.
O atual surto de febre amarela está ocorrendo em uma área com cobertura de vacinação relativamente baixa, o que poderia favorecer a rápida disseminação da doença.
A preocupação é que a transmissão possa estender-se a áreas localizadas na proximidade de Minas Gerais, como o estado do Espírito Santo e sul da Bahia, que possuem ecossistemas favoráveis para a transmissão do vírus.
Estas áreas eram anteriormente consideradas de baixo risco de transmissão e, consequentemente, a vacinação contra a febre amarela não era recomendada.
A introdução do vírus nestas áreas poderia potencialmente desencadear grandes epidemias de febre amarela. Há também o risco de que os seres humanos infectados possam viajar para áreas afetadas, dentro ou fora do Brasil, onde os mosquitos Aedes estão presentes e iniciar ciclos locais de transmissão de humano para humano.
Os esforços de resposta são ainda mais complicados pelo fato de estar ocorrendo no contexto de surtos concomitantes de vírus Zika, chikungunya e dengue.
Traduzido e editado pelo Blog Alagoas real
Se copiar ou criar link,é obrigatório citar a fonte
Do original e o blog ALAGOAS REAL
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http://www.who.int/csr/don/13-january-2017-yellow-fever-brazil/en/