Aedes e o surto epidêmico - Febre Amarela no Brasil |
Existe a possibilidade de transmissão da Febre Amarela em todo local que há mosquitos vetores . O surto atual pode se transformar na epidemia mais letal de Febre Amarela Urbana da história da Medicina do Brasil. Na cidade a doença é transmitida pelo mosquito Aedes aegypti
Levantamento de Índices Rápido do Aedes aegypti (LIRAa)
Elaborado pelo Ministério da Saúde, em conjunto com estados e municípios, o Levantamento Rápido do Índice de Infestação pelo Aedes aegypti (LIRAa) é um instrumento para orientar as ações de controle da dengue, que possibilita aos gestores locais de saúde anteciparem as ações de prevenção.
Em 2016, das 3.704 cidades aptas a participar do LIRAa, 2.284 integraram a edição – o equivalente a 62,6% do total. Os dados mostram que, até novembro do ano passado, pelo menos 885 municípios brasileiros estavam em situação de alerta ou de risco de surto para dengue, zika e chikungunya, e no momento atual Brasileiro serve também para avaliar a Febre Amarela,já que o principal vetor da doença em áreas urbanas é o mesmo mosquito ( Aedes). O número representa 37,4% das cidades pesquisadas.
Municípios são obrigados a fazer levantamento de infestação por Aedes Aegypti
Resolução do Ministério da Saúde publicada nesta sexta-feira( 27/01/2017) no Diário Oficial da União torna obrigatória a realização de levantamento entomológico de infestação por Aedes aegypti em todos os municípios do país. O texto também estabelece que as informações sejam enviadas às secretarias estaduais de saúde e, posteriormente, ao Ministério da Saúde.
Segundo a pasta, levantamentos de índices de infestação devem ser utilizados como ferramenta para direcionamento e qualificação das ações de prevenção e controle do mosquito. A proposta é que municípios infestados com mais de 2 mil imóveis realizem o Levantamento Rápido de Índice de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa), enquanto as cidades infestadas com menos de 2 mil imóveis terão de fazer o Levantamento de Índice Amostral.
Já localidades onde não há infestação deverão realizar monitoramento por ovitrampa ou larvitrampa (armadilhas que identificam a presença de mosquitos na região) ou outra metodologia validada. As informações geradas após cada levantamento realizado deverão ser consolidadas pelas secretarias estaduais de saúde e enviadas ao ministério. A resolução entra em vigor hoje.
O Surto acontece quando há o aumento repentino do número de casos de uma doença em uma região específica. Para ser considerado surto, o aumento de casos deve ser maior do que o esperado pelas autoridades.
A Epidemia se caracteriza quando um surto acontece em diversas regiões. Uma epidemia a nível municipal acontece quando diversos bairros apresentam uma doença- a epidemia a nível estadual acontece quando diversas cidades têm casos e a epidemia nacional acontece quando há casos em diversas regiões do país.
Situação Atual
O Ministério da Saúde do Brasil já registrou 550 casos suspeitos de febre amarela. Do total, 455 casos permanecem em investigação, 72 foram confirmados e 23 descartados. Dos 105 óbitos notificados, 40 foram confirmados e 65 ainda são investigados. Os casos foram registrados em Minas Gerais, Espírito Santo, Bahia, São Paulo, Goiás, Mato Grosso do Sul e no Distrito Federal, que já descartou todos os casos notificados. Minas Gerais continua sendo o estado com o maior número de registros até o momento.
A Febre Amarela é uma doença febril aguda, de acometimento sistêmico. É transmitida ao homem pela picada de fêmeas do mosquito vetor infectado. Na Febre Amarela Urbana (FAU), o vetor é o Aedes aegypti e o homem é o principal hospedeiro.
FEBRE AMARELA - ASPECTOS CLÍNICOS
O quadro clínico típico é caracterizado por manifestações de insuficiência hepática (fígado) e renal (rins), em muitos casos, evolui para óbito em, aproximadamente uma semana. Não existe tratamento específico. É apenas sintomático, com cuidadosa assistência ao paciente que, sob hospitalização, deve permanecer em repouso, com reposição de líquidos e das perdas sanguíneas, quando indicado. Nas formas graves, o paciente deve ser atendido em uma unidade de terapia intensiva (UTI)
QUANTO TEMPO LEVA PARA QUE A DOENÇA SE TORNAR APARENTE? De três a seis dias após ter sido infectada, a pessoa apresenta os sintomas iniciais.
QUAIS OS SINTOMAS DA DOENÇA? Os sintomas iniciais da febre amarela incluem o início súbito de febre, calafrios, dor de cabeça intensa, dores nas costas, dores no corpo em geral, náuseas e vômitos, fadiga e fraqueza. A maioria das pessoas melhora após estes sintomas iniciais. No entanto, cerca de 15% apresentam um breve período de horas a um dia sem sintomas e, então, desenvolvem uma forma mais grave da doença. Em casos graves, a pessoa pode desenvolver febre alta, icterícia (coloração amarelada da pele e do branco dos olhos), hemorragia (especialmente a partir do trato gastrointestinal) e, eventualmente, choque e insuficiência de múltiplos órgãos. Cerca de 20-50% das pessoas que desenvolvem doença grave podem morrer.
QUAL É A DIFERENÇA ENTRE A FEBRE AMARELA SILVESTRE (FAS) E FEBRE AMARELA URBANA (FAU)? A diferença entre elas é o vetor: na cidade a doença é transmitida pelo Aedes aegypti, o mesmo mosquito que transmite a dengue,zika,chikugunya. Na mata, os mosquitos dos gêneros Haemagogus e Sabethes transmitem o vírus. Apesar disso, o vírus transmitido é o mesmo, assim como a doença resultante da infecção. Desde 1942, o Brasil não registra casos de febre amarela urbana.
A única forma de evitar a doença é através da vacinação.
Editado pelo Blog Alagoas real
Se copiar ou criar link,é obrigatório citar a fonte
Do original e o blog ALAGOAS REAL
Referências:
Blog Alagoas Real News
http://portalsaude.saude.gov.br/index.php/o-ministerio/principal/secretarias/svs
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Do original e o blog ALAGOAS REAL
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Blog Alagoas Real News
http://portalsaude.saude.gov.br/index.php/o-ministerio/principal/secretarias/svs
http://www.brasil.gov.br/
http://www.brasil.gov.br/@@busca?sort_on=Date&sort_order=reverse&Subject:list=LIRAa