Novo fluxograma |
O diagnóstico laboratorial da febre amarela é primordial, tanto em casos isolados quanto em surtos, uma vez que é possível realizar o isolamento viral, a detecção do genoma do vírus, do antígeno viral e de anticorpos específicos. E para dar maior celeridade aos resultados a Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS/MS) elaborou um fluxograma para orientar as Vigilâncias Estaduais, Municipais, Distrital e LACEN para onde encaminhar as amostras suspeitas de febre amarela, que amostras encaminhar, além de fornecer informações sobre coleta e tipos de diagnósticos disponíveis na rede laboratorial.
Segundo o secretário de Vigilância em Saúde, Adeilson Cavalcante, “o fluxograma permitirá monitorar mais rapidamente a circulação do vírus”. Ele explica que com o diagnóstico é possível mapear as áreas de transmissão, verificar a endemicidade da doença e identificar a população de risco para tomada de medidas de prevenção e controle.
O diagnóstico laboratorial é realizado pelo Laboratório de Referência Nacional, o Instituto Evandro Chagas - IEC/PA e pelos Laboratórios de Referência Regionais, LACEN/ DF, Instituto Oswaldo Cruz/ Fiocruz/RJ e Instituto Adolfo Lutz/SP e pelo Laboratório Colaborador, Instituto Nacional de Infectologia/ Fiocruz/RJ. Eles dispõem de insumos específicos para o diagnóstico de febre amarela e técnicas como MacELISA, PCR em tempo real, isolamento viral, Imunohistoquímica e histopatologia. (Linkar o anexo Rede de febre amarela na palavra Laboratório de Referência Nacional)
Os prazos previstos para liberação dos resultados dos exames de febre amarela variam de 24 horas a 30 dias, de acordo com o teste realizado. (MAC ELISA - 36 horas; PCR em tempo real - 24 horas; Imunohistoquímica - 1 semana; Histopatologia - 3 dias; Isolamento viral - 30 dias)
Fontes: