FIOCRUZ : Morte de macacos prejudica prevenção e controle da febre amarela |
Em comunicado, a SBPr esclarece que há consenso entre os especialistas de que os macacos não são os responsáveis pela disseminação da doença, embora ainda seja desconhecido o mecanismo de propagação do vírus por extensões geográficas tão vastas. O órgão ressalta que preservar os habitats naturais é essencial para o controle da febre amarela “Desflorestar ou matar macacos não impede a circulação do vírus da febre amarela. Na verdade, o efeito é danoso para a saúde pública, pois elimina o papel de sentinela dos primatas, que, ao morrerem pela doença, avisam as autoridades sobre a sua ocorrência. Os macacos têm, portanto, uma valiosa e insubstituível contribuição para a saúde pública”, explica o órgão.
As autoridades ambientais temem que as mortes por febre amarela somadas àquelas decorrentes de agressões contra os macacos, possam levar à extinção de espécies, como aconteceu com o bugio-ruivo, em 2008 e 2009, no Rio Grande do Sul. Segundo o Instituto Chico Mendes para a Conservação da Biodiversidade (Ministério do Meio Ambiente), o surto da doença afetou populações de bugio-preto (Alouatta caraya) e bugio-ruivo (Alouatta guariba clamitans), matando milhares de macacos, com registros de extinções locais, inclusive em unidades de conservação.
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