Assédio moral é crime |
A que ponto chegamos: nas unidades de saúde de Maceió a ingerência política é tanta que o estilo de administração banaliza até as recomendações preconizadas pela Organização Mundial de Saúde para os procedimentos.
A ordem local, pasmem, é atender os pacientes de qualquer maneira, mesmo ferindo as normas mais elementares, e quando o médico se recusa a fazê-lo é mal visto. Tem que compactuar com as aberrações que os gestores impõem, como por exemplo, fazer de conta que vai realizar a consulta quando não existe a menor condição para isso. O paciente entra no consultório, tem contato com o médico, mas na sala não tem sequer receituário para prescrição. Faltam quase todos os insumos, desde a toalha que cobre a mesa de exames ginecológicos, bem como a solução medicamentosa que esteriliza os instrumentos, e em algumas unidades, falta até água e sabão. Agora, com a greve do nível médio, não tem nem quem pegue os prontuários. As dificuldades só aumentam e o médico é coagido a atender ignorando qualquer barreira. É para enganar a população 'simulando' um atendimento.
O Sinmed tem recebido inúmeras queixas nesse sentido e adverte os gestores que se essa situação persistir vai tomar as providências jurídicas cabíveis. Tem diretor de posto de saúde fazendo assédio moral contra os médicos que se recusam a aderir esse estilo de ‘trabalho’. Jamais podemos admitir isso!
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Fonte: SINMED coluna ,domingo 01de julho no jornal GA
Fátima Vasconcellos, jornalista MTB/AL414, ASCOM SINMED sindicato dos médicos do estado de alagoas 99993-0301