Crianças, voluntários e representantes do UNICEF na Itália participaram de um resgate simbólico de barcos de papéis em homenagem às crianças refugiadas. Foto: UNICEF/Salvatore Cavalli |
Pelo menos 200 crianças foram mortas cruzando o Mar Mediterrâneo – do Norte da África à costa italiana – desde o começo do ano. Em média, mais de uma criança por dia, de acordo com as estimativas do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF).
Durante a cúpula do G7, na Itália, no final de maio, o UNICEF pediu aos líderes das sete maiores potências industrializadas para adotarem seu plano de ação para proteção de crianças migrantes e refugiadas.
Os seis pontos principais do plano envolvem: (1) proteção contra a exploração e violência para crianças refugiadas desacompanhas; (2) fim da detenção de crianças que solicitam refúgio ou migração; (3) acesso a saúde e à educação; (4) manter famílias unidas da melhor maneira para proteção dos menores; (5) pressionar por ação em relação às causas dos deslocamentos em larga escala; e (6) promover medidas de combate à xenofobia, discriminação e marginalização.
Cerca de 36 mil das pessoas em trânsito resgatadas desde janeiro de 2017 foram levadas para a Sicília, sede da reunião deste ano. O primeiro-ministro italiano, Paolo Gentiloni, que presidiu o evento, fez da migração uma prioridade nos diálogos.
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