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Vacina |
NOTA INFORMATIVA Nº 118-SEI/2017-CGPNI/DEVIT/SVS/MS Atualização das áreas de recomendação para vacinação contra febre amarela.
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Última Atualização das áreas de recomendação para vacinação contra febre amarela. - novembro de 2017 |
I – DO CONTEÚDO
A febre amarela é endêmica na Região Amazônica. No entanto, nas últimas décadas, registrou-se expansão da área de circulação viral nas proximidades das grandes capitais metropolitanas, incluindo as regiões Sudeste e Sul do Brasil. Em decorrência do atual cenário epidemiológico da doença, segundo o Boletim Epidemiológico n°28/2017 publicado pelo Ministério da Saúde, durante o surto recente entre dezembro de 2016 e julho de 2017, foram notificados 3.564 casos suspeitos de febre amarela silvestre. Desses, 777 (21,8%) foram confirmados, 2.270 (63,7%) descartados, 213 (6,0%) permanecem em investigação e 304 (8,5%) foram considerados inconclusivos até o momento.A maior parte dos casos ocorreu nos estados da região Sudeste do país. Com a reemergência da doença, observou-se súbita disseminação em áreas urbanas com elevado contingente populacional e aumento da gravidade clínica, com taxa de letalidade de 33,6%. Em virtude da expansão da área de circulação viral, houve a necessidade de ampliação da área com recomendação de vacinação, integrada às ações de vigilância, prevenção e controle, com vistas a reduzir a incidência da doença.
II - DA CONCLUSÃO
Face ao exposto, posteriormente à avaliação conjunta do cenário epidemiológico dos municípios afetados pelo surto da doença ocorrido no período de julho de 2016 a junho de 2017, identificou-se a necessidade de ampliação das áreas de recomendação para vacinação contra febre amarela, conforme detalhado no link: http://portalms.saude.gov.br/images/listavacinacaofa.pdf Em virtude da identificação da circulação do vírus da febre amarela em centros urbanos com elevado contingente populacional foi estabelecida a Área com Recomendação de Vacinação Parcial (ACRVP), sendo recomendada a vacinação para bloqueio de foco na população sob maior risco de adoecer. Nessas localidades, a vacinação ocorrerá de forma gradual, iniciando nas zonas em que houve a identificação de casos e/ou epizootias confirmadas, podendo se estender para outras zonas desses centros urbanos conforme a situação epidemiológica