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Atualização - 08 de janeiro de 2018 : Epizootias em Primatas não Humanos (macacos) - Febre Amarela em Alagoas- Ministério da Saúde do Brasil
24 notificadas
4 descartadas
17 indeterminadas
3 em investigação
nenhuma confirmada
Tabela 1 • Distribuição das epizootias em PNH notificadas à SVS/MS, por UF do local provável de infecção e classificação, monitoramento 2017/2018, Brasil, SE-01, (jul/17 a jun/18).
SITUAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA
Vigilância de Epizootias em Primatas Não Humanos – PNH (macacos)
A vigilância de epizootias em primatas não humanos (PNH) consiste em captar informações sobre o adoecimento ou morte de PNH (macacos) e investigar oportunamente, a fim de detectar precocemente a circulação do vírus amarílico e subsidiar a tomada de decisão para a adoção das medidas de prevenção e controle, de modo a reduzir a morbimortalidade da doença na população humana prioritariamente nas áreas afetadas (com transmissão ativa) e ampliadas (áreas adjacentes).
No período de monitoramento 2017/2018 (julho/2017 a junho/2018), até a semana epidemiológica (SE) 01, foram notificadas ao Ministério da Saúde 2.296 epizootias em PNH, das quais 461 foram descartadas, 790 foram indeterminadas (s/ coleta de amostras), 687 permanecem em investigação e 358 foram confirmadas por FA (por laboratório). Foram registradas epizootias de PNH confirmadas no Mato Grosso [1]; no Rio de Janeiro [3], em Minas Gerais [32] e em São Paulo [322], com o maior número de epizootias confirmadas na região Sudeste (99,7%; 357/358) (Tabela 1).
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Tabela 1 - Epizootias no Brasil- Alagoas |
Mapa do MS mostra áreas de Alagoas com epizootias em ( PNH) em investigação para Febre Amarela- O procedimento correto quando encontramos um macaco morto - Epizootia - Febre Amarela - Maceió/AL
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A curva epidêmica evidencia a manutenção da circulação viral no período de baixa
ocorrência (junho a setembro), quando as baixas temperatura e pluviosidade geralmente
implicam em condições menos favoráveis à transmissão. Epizootias em PNH confirmadas nos
estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, detectadas recentemente nas mesmas áreas
afetadas no surto recente (2016/2017), indicam a manutenção da transmissão local e do risco
às populações humanas. No estado de São Paulo houve aumento no número de notificações a
partir da SE-37, que coincidiu com o aumento no número de confirmações. No estado do Rio de
Janeiro, 02 epizootias que haviam sido confirmadas no informe anterior (informe n°7) foram
retiradas do informe atual, em decorrência de duplicidades de notificações.