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KUNMING, 6 de março (Xinhua) - Cientistas chineses descobriram que a LTRIN, uma proteína obtida das glândulas salivares do Aedes aegypti, ou mosquito da febre amarela, facilita a transmissão do vírus Zika.
Pesquisadores do Kunming Institute of Zoology, da Academia Chinesa de Ciências, disseram que o achado oferece uma estratégia terapêutica potencial para diminuir a transmissão de Zika.
A LTRIN modula as respostas imunes do hospedeiro a uma picada de mosquito, possibilitando que o vírus Zika se espalhe, de acordo com Jin Lin, pesquisador do instituto e principal autor do trabalho de pesquisa publicado na revista científica "Nature Immunology" na segunda-feira.
"Com a descoberta, um anticorpo para a proteína pode ser usado em grupos susceptíveis para diminuir a possibilidade de infecções de Zika", disse Lai Ren, outro pesquisador do instituto.
Identificado na década de 1940 na África, Zika é propagada principalmente pela picada de um mosquito infectado. Pode ser passado de uma mulher grávida para o feto, levando a defeitos em bebês, incluindo a microcefalia que causa cérebros e cabeças anormalmente pequenas.
Desde 2015, o vírus Zika passou por mais de 60 países. A epidemia levou a Organização Mundial da Saúde a emitir um alerta em dezembro de 2015.
Atualmente não existe nenhuma vacina ou tratamento para Zika.
Editado e traduzido
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