SES de Goiás informa cenário de alerta por influenza H1N1
CDC H1N1 Flu (Vírus H1N1) |
O Boletim de Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag) do Estado registrou esse ano 44 casos de Influenza A H1N1, com três óbitos. O cenário, apesar de não ser de epidemia da doença, é de alerta para epidemia, com explicou a gerente de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Estado da Saúde, Magna Maria de Carvalho, durante coletiva de imprensa na tarde desta terça-feira, 3. A entrevista aconteceu após reunião do Comitê de Enfrentamento à Influenza 2018, criado para fomentar ações pactuadas entre o Estado, os municípios, hospitais e instituições ligados à área,
A gerente explicou que essa é a época do ano com aumento de circulação dos vírus gripais, e como os casos de Srag têm aumentado, é preciso ficar atendo ao cenário epidemiológico. “Houve um aumento de mais de 60 casos do último boletim para o atual, por isso o Estado, junto como os municípios e outras instituições, busca ampliar medidas de prevenção e assistência”, disse. Magna lembrou que não há motivo para pânico, mas
Em relação a todos os casos de Srag, foram confirmados 274, um número 16% maior do que o mesmo período do ano passado (1º de janeiro a 26 de março). Outros 92 casos de Srag estão em investigação, para definir o agente causador. Confira o Boletim no link https://extranet.saude.go.gov.br/public/influenza.html.
Devido ao registro de casos de Influenza A com antecipação da circulação dos tipos graves de vírus gripal no estado de Goiás, a Secretaria de Estado da Saúde (SES-GO) instituiu no último dia 28 de março, o Comitê de Enfrentamento à Influenza 2018. Busca o acompanhamento e monitoramento dos casos e para ajustar todos os detalhes tanto na assistência, capacitação de profissionais, distribuição de vacinas, dentre outras medidas.
Magna de Carvalho informou que já foi pactuado no Comitê a disponibilização de 30 leitos de enfermaria do Condomínio Solidariedade, unidade de Saúde do Estado, para atendimento a casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave. A expectativa é que esses leitos estejam disponíveis nos próximos dias. “O comitê é um instrumento importante para ampliar medidas de enfrentamento a esse cenário”. Ela comentou que nesta quarta-feira, 4, haverá reunião com hospitais privados conveniados pelo SUS para ampliar os leitos de atendimentos destinados a pacientes com Srag.
Segundo a gerente, a principal medida de prevenção é a vacina disponibilizada pelo Ministério da Saúde (MS). A campanha de vacinação está marcada para começar no dia 23 de abril. A gerente informou que assim que o Estado receber as doses da vacina enviada pelo MS fará uma força tarefa para reduzir o tempo de distribuição para todo o Estado.
Alguns cuidados
Evitar levar crianças muito pequenas, gestantes ou idosos em locais onde há aglomeração; lavar, sempre, as mãos com água e sabão ao voltar da rua ou sempre que tiver contato com muitas pessoas; usar lenços de papel ao tossir e espirrar e, diante de qualquer sinal de alarme como febre alta, falta de ar e dor no corpo procurar, imediatamente, auxílio médico.
Sintomas
Os sintomas da Gripe H1N1, no início, são muito semelhantes àqueles uma gripe comum, porém, mais acentuados. O paciente pode apresentar também sensação de garganta seca, rouquidão, pele quente e úmida e olhos lacrimejantes.
Nas crianças, a febre pode se apresentar com temperaturas mais altas, acompanhadas muitas vezes de quadros de bronquite e de sintomas gastrointestinais. Já nos idosos, as temperaturas febris não costumam ser muito altas.
Grupo de risco
Alguns pacientes apresentam um risco maior de complicações após infecção pelo vírus H1N1:
Portadores de doenças pulmonares crônicas (asma, por exemplo);
Cardiopatas;
Portadores de doenças metabólicas crônicas, como a diabete;
Imunodeficientes ou portadores de imunodepressão;
Crianças com menos de 2 anos;
Grávidas ou mulheres no período pós-parto;
Adultos com mais de 60 anos;
Pacientes debilitados;
Portadores de doenças renais ou hemoglobinopatias.
Sintomas da gripe H1N1