Genomic and epidemiological monitoring of yellow fever virus transmission potential |
Risco de arbovírus no Brasil
Apesar da existência de uma vacina eficaz contra a febre amarela, ainda há quase 80.000 mortes por esta infecção a cada ano. Desde 2016, houve um ressurgimento de casos na África e na América do Sul - e isso em um momento em que a vacina é escassa. A preocupação é que a febre amarela se espalhe das florestas para as cidades, porque seu vetor, Aedes spp. mosquitos, são globalmente onipresentes. Faria et al.integrar dados genômicos, epidemiológicos e de distribuição de casos do Brasil para estimar padrões de disseminação geográfica, os riscos da exposição ao vírus e as contribuições da transmissão rural versus urbana (ver a perspectiva de Barrett). Atualmente, a epidemia de febre amarela no Brasil parece ser causada por infecções adquiridas durante a visita a áreas florestais e indica transbordamento de primatas silvestres suscetíveis.
Abstrato
A epidemia do vírus da febre amarela (YFV) no Brasil é a maior em décadas. A recente descoberta do YFV no Aedes brasileiroespécies de mosquitos ressaltam a necessidade de monitorar o risco de restabelecimento da transmissão urbana da VAV nas Américas. Usamos um conjunto de abordagens epidemiológicas, espaciais e genômicas para caracterizar a transmissão do YFV. Mostramos que a distribuição por idade e sexo dos casos humanos é característica da transmissão silvestre. Análise de casos YFV combinado com genomas gerados localmente revela uma fase inicial de transmissão YFV silvestre e expansão espacial em direção a áreas previamente YFV-livres, seguido de um aumento no transbordamento viral para os seres humanos no final de 2016. Nossos resultados estabelece um quadro que avalia a transmissão e monitora o YFV em tempo real que contribuirá para uma estratégia global para eliminar epidemias futuras do YFV.
http://science.sciencemag.org/content/361/6405/894
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