Tabela 1 • Distribuição das epizootias em PNH notificadas à SVS/MS, por UF do local provável infecção e classificação, monitoramento 2017/2018 (jul/17 a jun/18), Brasil, até a SE 26*. |
No período de monitoramento 2017/2018 (julho/2017 a junho/2018), até a SE 26, foram notificados 7.518 casos humanos suspeitos de FA, dos quais 5.364 foram descartados, 778 permanecem em investigação e 1.376 foram confirmados. Do total de casos confirmados, 483 evoluíram para o óbito (letalidade de 35,1% [483/1376]). A maior parte dos casos confirmados foi notificada na região Sudeste (99,9% [1.375/1.376])
PRÓXIMA SAZONALIDADE
O Ministério da Saúde alerta à população para a chegada do verão, período de maior risco de transmissão da doença. Essa preocupação se dá porque áreas recém-afetadas e com grande contingente populacional, como as regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, Minas Gerias e São Paulo, ainda apresentam grande quantidade de pessoas não vacinadas, ou seja, sob risco de infecção. Cabe ressaltar que esses estados, desde o início deste ano, já são áreas com recomendação da vacina (ACRV). Daí a necessidade de estados e municípios reforçarem as estratégias de intensificação da vigilância e da vacinação em todo o país.
PREVENÇÃO
A vacina contra febre amarela é ofertada no Calendário Nacional de Vacinação. De janeiro a outubro deste ano, foram enviados, para todo o país, 29,4 milhões de doses da vacina febre amarela. Todos os estados estão abastecidos. É importante ressaltar que a distribuição de vacinas é realizada mensalmente pelo Ministério da Saúde, de acordo com solicitação realizada pelos estados, que são responsáveis pelo abastecimento dos municípios. O público-alvo para vacinação é constituído por pessoas a partir de 9 (nove) meses de idade que residem em área com recomendação de vacinação ou que irão se deslocar para essas áreas.
Desde abril de 2017, o Brasil adota o esquema de dose única da vacina, conforme recomendação da Organização Mundial de Saúde (67ª Assembleia Mundial de Saúde - 2014), respaldada em estudos que asseguram que uma dose é suficiente para a proteção por toda a vida. É importante frisar também que, atualmente, não estão sendo aplicadas doses fracionadas e sim a padrão.