Os ricos trouxeram o coronavírus do exterior,mas seus empregados estão levando a doença para o interior de suas casas
Uma das fases mais mortais e menos previsíveis da crise global de coronavírus pode começar atingindo as favelas,grotas, moradores de rua,asilos e sistema prisional.
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| Os ricos trouxeram o coronavírus do exterior,mas seus empregados estão levando a doença para o interior de suas casas |
Em um país como o Brasil, que tem mais de 1924 casos confirmados, e 34 mortes - de longe o país com mais casos na América Latina -, os profissionais de saúde pública dizem que não demorará muito para que a doença chegue às favelas, se ainda não o fez.
Os primeiros casos confirmados foram brasileiros ricos que contraíram a doença enquanto viajavam para o exterior. Mas as aulas aqui se misturam com tanta regularidade - o pobre trabalha em famílias ricas como porteiros, trabalhadores e empregados domésticos - que em breve o esperado é que a doença COVID-19 esteja em todo lugar. A primeira morte relatada pelo coronavírus no estado do Rio foi a de uma empregada de 63 anos que aparentemente a pegou da sua patroa após o retorno da mulher da Itália.
Cada dia parece mais sombrio. Mais de 1,4 milhão de pessoas - quase um quarto da população do Rio - vive em uma das favelas da cidade. Muitos não podem perder um único dia de trabalho, muito menos semanas. As pessoas continuarão saindo de suas casas.
A tempestade está prestes a atingir o seu ápice. Após protestos em todo o país pedindo ações do governo nesta semana, as autoridades fecharam as fronteiras terrestres com oito países vizinhos. Reuniões públicas e aulas foram canceladas. Wilson Witzel, o governador do estado do Rio, que deseja isolar o estado do resto do país. Uma emergência nacional foi declarada sexta-feira. Dentro de uma semana, estimam os pesquisadores, o país terá mais de 5.000 casos.
Certamente haverá muitas pessoas adoecendo e o resultado final será muitas vidas perdidas.
O isolamento social é quase impossível nesse setor da sociedade. Famílias de seis pessoas vivem em casas de um quarto. As pessoas ricas compraram todo o desinfetante para as mãos. Não podem nem tomar as medidas mínimas para prevenir a doença ,porque nem água eles têm!
Rocinha, a maior favela do Brasil , com uma população estimada em 70.000 habitantes - anunciou que quer proibir visitantes estrangeiros para tentar proteger a comunidade.
Famílias residem na encosta dos morros em pequenas casas empilhadas precariamente umas sobre as outras. As crianças entram e saem de casas, passando por canais fétidos e becos que são tanto salas de estar comunitárias quanto passagens.
Agora, é um desafio para os governos do mundo em desenvolvimento, à medida que o coronavírus se desloca para países mais pobres e densamente povoados, onde favelas urbanas extensas com saneamento e atendimento médico limitados podem acelerar a transmissão de doenças.
É preciso que aqueles que mais têm,principalmente bens materiais,nesse momento possam doar pelo menos um pouco de empatia,e liberem as pessoas que trabalham em seu lar,para cumprirem também a quarentena determinada pelo governo. (Tenho observado que as funcionárias do prédio que resido,estão trabalhando regularmente ,quando deveriam estar em suas casas cuidando da sua família)
Por hoje é só!
Maceió,24 de março de 2020
Mário Augusto
É preciso que aqueles que mais têm,principalmente bens materiais,nesse momento possam doar pelo menos um pouco de empatia,e liberem as pessoas que trabalham em seu lar,para cumprirem também a quarentena determinada pelo governo. (Tenho observado que as funcionárias do prédio que resido,estão trabalhando regularmente ,quando deveriam estar em suas casas cuidando da sua família)
Por hoje é só!
Maceió,24 de março de 2020
Mário Augusto
Fontes:
Traduzido,editado e adaptado agências
