As novas designações são "variante de interesse"; "variante de atenção"; e "variante com grandes consequências".
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- Uma variante de interesse causa surtos espalhados de infecção nos países, ou parece estar causando aumento do número de casos. Também porta alterações genéticas que sugerem que possa ser mais contagiosa ou que possam ajudá-la a escapar da imunidade conferida pela infecção natural ou pela imunização. O tratamento e os testes podem não ter bom desempenho contra este tipo de variante. Os CDC estão monitorando três variantes deste tipo.
- Uma variante de atenção é comprovadamente (por meio de pesquisas científicas) mais contagiosa e causa doença mais grave. Também pode comprometer a eficácia da terapêutica e das vacinas. As pessoas que já tiveram covid-19 podem ser reinfectadas pela nova variante. Os CDC estão monitorando cinco variantes deste tipo.
- Uma variante com grandes consequências causa doença mais grave e maior número de hospitalizações. Foi demonstrado que não responde às intervenções médicas, como vacinas, antivirais e anticorpos monoclonais. Até agora, nenhuma das variantes do novo coronavírus corresponde a esta definição.
Ao adotar os novos critérios, os CDC disseram que estavam lançando uma grande rede ao designar variantes de interesse, mas serão necessárias provas mais concretas antes de considerar uma variante como sendo "de atenção".
"Os CDC estão alinhados com a abordagem da OMS na concepção de que o limiar para designar uma variante de interesse deve ser relativamente baixo, a fim de monitorar variantes potencialmente importantes; no entanto, o limiar para designar uma variante como de atenção deve ser alto para poder concentrar os recursos nas variantes de maior relevância em termos de saúde pública", segundo um porta-voz dos CDC.
As variantes vinham sendo classificadas pelos CDC, mas isso está prestes a mudar um pouco. No futuro, as decisões finais sobre quais são as variantes importantes para prestar atenção serão tomadas pelos CDC junto com o novo SARS Interagency Group sobre variantes, formado por especialistas do National Institutes of Health (NIH), da Food and Drug Administration (FDA), do Department of Defense, da Biomedical Advanced Research and Development Authority e do Department of Agriculture.
Precisa-se dessa força-tarefa para ontem, disse o médico Dr. Michael Diamond, Ph.D., diretor associado do Center for Human Immunology and Immunotherapy Programs da Washington University School of Medicine, nos EUA.
OS CDC têm sofrido cortes orçamentais e interferência política nos últimos anos e atualmente não tem a estrutura necessária para responder da forma rápida ou robusta necessária, segundo os cientistas familiarizados com a iniciativa.
"É necessário uma superestrutura para lidar com isso", disse Dr. Michael, que participa da iniciativa por meio de um grupo de trabalho no NIH. O Dr. Michael disse que 50 a 100 cientistas participaram de algumas palestras nas quais ele esteve presente.
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