Pós-Festa é um período de 5 a 39 dias de celebração após o Réveillon !!!!!O que vimos até agora foi simplesmente um processo natural de similaridade comportamental de inúmeros patógenos na história da medicina , em épocas distintas. O erro também ,em subestimar a ciência em prol do lucro e fanfarronices !
Neste quadro de incertezas sobre um novo patógeno circulante no país (Influenza A H3N2) e a cepa omicron da Covid-19, governo e população passam uma impressão de completa abstração ,minimizando ao máximo os danos imprevisíveis que poderão advir de um descontrole total na disseminação viral dessas patologias .
Quem mais ganha com as festividades ?
Em época de festividades e nos dias que antecedem foliões provenientes de vários países, e de estados brasileiros lotam bares, avenidas, hotéis, cidades, gerando lucros exorbitantes para as indústrias em geral, e conjecturo principalmente as de bebidas alcoólicas.
As agências de turismo, pousadas,hotéis ,companhias aéreas ,marítimas,transportes urbanos todos estão imbuídos em colher também uma fatia gorda desse evento.
A indústria do cigarro, aproveita a oportunidade do período momesco e coloca a disposição um pouco mais de fumaça na cortina real da vida.
O televisivo, onde as cotas de transmissões alcançam os milhões de dólares. Bandas,cantores,shows que arrastam multidões, enchem seus cofres e de melodia em melodia dão o tom e o meio propício para disseminação não só do coronavírus e H3N2,mas de outras doenças.
O maior Lucro pertence aos governantes ?!
O exemplo mais recente é do carnaval de 2019 quando o país movimentou aproximadamente R$ 6,78 bilhões, segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).
Há portanto uma longa cadeia a ofertar lucros nos mais variados setores.
Como então pensar em saúde como um bem comum a todos e essencial a vida, quando o lucro é o verdadeiro Rei Momo do carnaval e Imperador do Réveillon , e a população súditos destes senhores ?
Outras mazelas encontradas nesse período de festividades !
omicron |
O contato próximo em meio as festividades aumenta a probabilidade da ocorrência de doenças que possuem meios de transmissão principalmente por via aérea (aerossóis).
Sarampo,gripes,meningites meningocócicas, coronavírus - outras como a dengue,zika,chikungunya,febre amarela, devido as migrações interna e ao alto número de mosquitos vetores infectados no país.
Não devemos esquecer das ISts,doenças sexualmente transmitidas a florir com promessas de mais alegria nos corações solitários e desavisados de clientes que se arriscam movidos e enebriados ou não pelo álcool ,em práticas de sexo não seguro. Para os mais conscientes, o uso do preservativo,com todos os aromas e sabores engordam o caixa do prazer com mais responsabilidade.
Há também os casos de gravidezes indesejadas, e as sequelas pós uso do álcool, que abastecem os cofres das drogarias e hospitais neste e pós período de festas devido aos internamentos e ao aumento nas vendas de medicamentos. Por fim as doenças diarreicas,acidentes de trânsito,violência exacerbada,aumento do uso de drogas ilícitas ,formando por assim dizer, o verdadeiro inferno celestial !
Após simples considerações ,continuo reafirmando que não foi uma boa ideia a flexibilização das festas de Réveillon no país, e que repensar o Carnaval de 2022,seria uma ótima ideia e uma coerência que se impõe numa época como a nossa, na qual o porvir é incerto.
Não se trata de alarmismo,mas de algo real, a olhos vistos para aqueles que desejam ver a realidade, mas não para alguns detentores do poder que preferem viver a eterna amaurose que desfoca o bem comum .
Por hoje é só!
Mário Augusto
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