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| Médicos realizam RCP em uma menina no hospital da cidade de Mariupol, que foi ferida durante um bombardeio em uma área residencial no leste da Ucrânia, em 27 de fevereiro de 2022. A menina não sobreviveu. (Foto AP/Evgeniy Maloletka) |
'Mostre isso para Putin': Uma equipe médica luta desesperadamente para salvar uma criança na cidade ucraniana de Mariupol, mas falha, em uma das pelo menos 352 mortes de civis durante a invasão
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MARIUPOL, Ucrânia - Na cidade portuária de Mariupol, onde os ucranianos estão tentando se defender de um avanço russo, uma ambulância correu para um hospital da cidade no domingo, carregando uma menina de 6 anos mortalmente ferida em um bombardeio russo.
Ela estava pálida. Seu cabelo castanho estava puxado para trás com um elástico. Suas calças de pijama ensanguentadas estavam decoradas com unicórnios de desenho animado.
Uma equipe médica bombeou seu peito, lutando desesperadamente para reanimá-la. Sua mãe estava do lado de fora da ambulância, chorando.
“Tire ela! Tire ela! Nós podemos fazer isso!” gritou um funcionário do hospital, empurrando uma maca para a ambulância.
A menina foi levada para dentro e médicos e enfermeiras se amontoaram ao redor dela. Um deu-lhe uma injeção. Outro tentou reanimá-la com um desfibrilador. Uma enfermeira chorou. Um médico de uniforme azul, bombeando oxigênio para ela, olhou diretamente para a câmera de um jornalista da Associated Press que teve permissão para entrar.
"Mostre isso para Putin", disse ele com raiva. “Os olhos desta criança e médicos chorando.”
A menina, cujo nome não foi imediatamente divulgado, não pôde ser salva. O médico estendeu a mão gentilmente sobre o rosto dela para fechar os olhos.
Seu corpo foi deixado sozinho no quarto, coberto por sua jaqueta de poliéster colorida, agora salpicada de sangue.
A Ucrânia registrou 352 mortes de civis, incluindo 16 crianças, desde o início da invasão.
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| O corpo sem vida de uma menina morta durante o bombardeio de uma área residencial está em um carrinho médico no hospital da cidade de Mariupol, leste da Ucrânia, em 27 de fevereiro de 2022. (AP Photo/Evgeniy Maloletka) |
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