Chamada de vídeo de 2 horas entre líderes mundiais 'focada na invasão não provocada da Ucrânia pela Rússia', diz Casa Branca
Presidente dos EUA, Joe Biden |
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WASHINGTON
O presidente dos EUA, Joe Biden, expôs a seu colega chinês, Xi Jinping, as consequências que Pequim sofrerá se "apoiar materialmente" o esforço de guerra da Rússia na Ucrânia, disse a Casa Branca nesta sexta-feira.
A mansão executiva disse que a videochamada segura de duas horas de Biden com Xi "focou-se na invasão não provocada da Ucrânia pela Rússia", com Biden descrevendo "nossos esforços para prevenir e responder à invasão, inclusive impondo custos à Rússia".
Biden "descreveu as implicações e consequências se a China fornecer apoio material à Rússia ao realizar ataques brutais contra cidades e civis ucranianos", disse a Casa Branca em comunicado.
"O presidente ressaltou seu apoio a uma solução diplomática para a crise. Os dois líderes também concordaram sobre a importância de manter linhas de comunicação abertas, para administrar a competição entre nossos dois países", acrescentou.
Um alto funcionário do governo que informou os repórteres em uma teleconferência disse que Biden foi "cândido e direto", mas se recusou a especificar quais ramificações ele apresentou para Xi.
"Vamos ver quais decisões a China toma nos próximos dias e semanas", disse o funcionário.
A guerra da Rússia contra a Ucrânia começou em 24 de fevereiro. Ela atraiu a condenação internacional, levou a restrições financeiras a Moscou e estimulou um êxodo de empresas globais da Rússia.
Pelo menos 816 civis foram mortos e 1.333 feridos na Ucrânia desde o início da guerra, disse a ONU, observando que o número real é provavelmente significativamente maior.
Mais de 3,27 milhões de pessoas também fugiram para países vizinhos, segundo a agência de refugiados da ONU.
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