Facebook e Instagram bloqueiam e desbloqueiam hashtags sobre massacres na Ucrânia

O Facebook e o Instagram censuraram hashtags relacionadas a aparentes massacres russos de civis ucranianos e as desbloquearam na segunda-feira. 

Facebook e Instagram bloquearam hashtags relacionadas a aparentes atrocidades cometidas por tropas russas na Ucrânia.

As hastags bloqueadas incluíam #RussianWarCrimes, #Bucha e #BuchaMassacre – referências a aparentes atrocidades descobertas no subúrbio de Bucha, em Kiev, nos últimos dias após a retirada das tropas russas. 

Imagens horríveis da cidade pareciam mostrar valas comuns de civis e pessoas desarmadas baleadas na cabeça com as mãos amarradas nas costas, levando o presidente dos EUA, Biden, a pedir que o presidente russo, Vladimir Putin, fosse julgado por crimes de guerra. 

Um jornalista ucraniano parece ter sinalizado pela primeira vez as hashtags bloqueadas do Facebook e do Instagram na manhã de domingo. Na tarde de segunda-feira, o porta-voz da Meta, Andy Stone, disse que a empresa havia desbloqueado as hashtags depois que um repórter do New York Times chamou mais atenção para o assunto. 

“Isso aconteceu automaticamente por causa do conteúdo gráfico que as pessoas postaram usando essas hashtags”, escreveu Stone em resposta ao repórter. “Quando tomamos conhecimento do problema ontem, agimos rapidamente para desbloquear as hashtags.” 

Як вам? #bucha , #BuchaMassacre , #RussianWarCrimes hashtags foram bloqueadas no @instagram @InstagramComms @mosseri pic.twitter.com/oAqTx8mJUg

— Olena Dub (@OlenaDub) 3 de abril de 2022

Não está claro exatamente por quanto tempo as hashtags foram bloqueadas ou quantas postagens foram afetadas. A Meta não respondeu imediatamente a um pedido de mais detalhes. 

Meta se viu no centro de várias controvérsias relacionadas à invasão da Ucrânia pela Rússia. A Rússia bloqueou o Facebook e o Instagram em março em retaliação aos sites que restringem as contas de propaganda estatal russa. 

A Meta também afrouxou sua política de discurso de ódio em março para permitir que usuários em alguns países pedissem violência contra russos e soldados russos no contexto da guerra na Ucrânia, informou a Reuters . 

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