Soldados russos estão forçando civis a cavar valas comuns e enterrar os mortos em troca de comida e água, afirmou o prefeito de Mariupol.
Um homem caminha perto de um prédio destruído na cidade portuária de Mariupol. Foto: Reuters/Alexander Ermochenko |
A revelação veio quando Vladimir Putin pareceu rejeitar uma proposta da ONU para evacuar civis das siderúrgicas sitiadas de Azovstal na cidade e reiterou as exigências de que os soldados ucranianos que estavam lá se rendessem.
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Antonio Guterres, secretário-geral da ONU, pediu ao presidente russo em uma reunião no Kremlin na noite passada para considerar um esforço conjunto da ONU e da Cruz Vermelha para evacuar os civis de bunkers e porões dentro da siderúrgica.
Putin respondeu: “Sim, ouvimos do lado ucraniano que há civis…
A troca ocorreu depois que uma terceira vala comum foi descoberta perto da cidade portuária de Mariupol, onde se estima que 20.000 civis tenham sido mortos. Imagens de satélite da vila de Staryi Krym mostram que uma trincheira que media até 64m em 24 de março foi estendida para 183m duas semanas depois.
Vadim Boichenko, prefeito de Mariupol, disse que as descobertas foram confirmadas por moradores recrutados para ajudar a enterrar os mortos.
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Os soldados dentro de Azovstal já se recusaram a se render, dizendo que temem ser mortos e pediram para serem evacuados para um terceiro país.
Putin disse que queria que as negociações de paz fossem bem-sucedidas, mas que não discutiria "segurança" com a Ucrânia até que ela recebesse "garantias territoriais" sobre a Crimeia e Donbas.
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