AR NEWS NOTÍCIAS 08 de junho de 2022
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O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, expressou sua preocupação após novos dados sobre a disseminação da varíola dos macacos, permitindo que os cientistas digam que a transmissão comunitária da doença já está ocorrendo.
O funcionário da ONU confirmou que havia mais de 1.000 casos em todo o mundo e pediu aos países afetados que aumentem seus esforços para identificar contatos próximos de detecções positivas, a fim de interromper a cadeia de contágio da varíola.
“Mais de 1.000 casos já foram relatados em 29 países onde a infecção não é endêmica”, disse Adhanom. “A maioria dos casos ocorre em homens que tiveram um relacionamento com outros homens, mas outros países já relataram casos em mulheres”, acrescentou.
Os sintomas do monkeypox são semelhantes aos da varíola. Eles incluem coceira ou dor, erupções cutâneas, febre, dores musculares, dor de cabeça, dor nas costas, linfonodos inchados, calafrios e exaustão.
A transmissão da varíola é respiratória, mas devido às características dos casos suspeitos, também é provável que ocorra por contato e exposição a gotículas e fluidos. O período de incubação pode variar de 5 a 21 dias e os sintomas geralmente desaparecem dentro de 14 a 21 dias.
Monkeypox é uma zoonose silvestre com infecções humanas geralmente ocorrendo em partes florestais da África Central e Ocidental. Uma zoonose é uma doença infecciosa que passa de um animal para humanos: geralmente bactérias, vírus ou parasitas.
Tem uma taxa de mortalidade de cerca de 1% na África Ocidental, embora na Bacia do Congo atinja 10%. As crianças estão em maior risco, e sofrer da doença durante a gravidez pode levar a complicações.
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