A princesa Diana tinha 36 anos quando morreu em um acidente de carro em Paris em 31 de agosto de 1997 |
Um documentário do Channel 4 explorou as investigações da polícia francesa que se seguiram à morte de Diana, princesa de Gales.
🔵Para as últimas manchetes, siga nosso canal do Google Notícias on-line ou pelo aplicativo. 📰 aqui
Diana tinha 36 anos quando foi morta em um acidente de carro em Paris em 31 de agosto de 1997 e sua morte continuou a atrair teorias da conspiração ao longo das décadas.
O primeiro episódio de Investigando Diana: Morte em Paris segue o inquérito da Brigada Francesa Criminelle de 1997, com entrevistas com detetives – alguns dos quais estão falando pela primeira vez.
Continue a leitura após o anúncio:
🖥️ FONTES :
Eric Gigou, da Brigada Criminelle, disse: “Reconstruímos o caminho que eles fizeram, tentamos descobrir todas as testemunhas, qualquer um que pudesse ter visto ou ouvido algo próximo ou distante, pessoas que poderiam ter cruzado o caminho do carro, visto motocicletas, visto algo nos minutos ou segundos antes do acidente, talvez no momento do impacto ou após o impacto.
“Para nós, é uma corrida contra o tempo desde o momento em que recebemos o caso, porque a memória humana é volátil e, com o tempo, as memórias desaparecem.”
O episódio explora o papel do motorista Henri Paul, que era vice-chefe de segurança do Ritz, no acidente fatal. Ele mostrou as primeiras páginas de muitos jornais da época alegando que Paul estava três ou quatro vezes acima do limite de dirigir embriagado.
Gigou disse: “Na França, nossas investigações são secretas, nada é revelado à imprensa. Todos os dias havia artigos com pseudo-revelações, algumas revistas viviam dessas 'furos'.”
Claude Garrec, que era o melhor amigo de Paul há 23 anos, contou como a mídia nacional tratou Paul “como um bêbado” após sua morte.
Ele disse: “Foi muito difícil para mim, mas foi pior para os pais dele. A imprensa veio filmar nossa dor. Eles acreditavam que Henri era o culpado. Eu não vejo dessa forma.”
Gigou disse: “Quando você olha para o CCTV do Ritz, Paul está se comportando normalmente. Ele não cambaleia, parece normal. Se Henri Paul tivesse tropeçado ou sido incoerente, nunca teria ficado atrás do volante. Alguém pediu a Henri para dirigir mais rápido, eu não sei. Ninguém sabe."
Martine Monteil, chefe da Brigada Criminelle, acrescentou: “Acho que o trabalho de Paul era sua vida”.
O episódio também ouve duas testemunhas oculares, um bombeiro e um médico de emergência no local e de membros dos paparazzi, que foram duramente criticados no momento da morte de Diana.
Jacques Langevin, que tirou fotos de Diana e Dodi Al-Fayed no carro do lado de fora do Ritz antes de sua morte, disse: “Se os fotógrafos perseguiram o carro ou não, não foi isso que causou o acidente, não é verdade”.
A série de quatro partes relata as duas investigações sobre o incidente – a primeira pela Brigada Francesa Criminelle em 1997 e a segunda pela Polícia Metropolitana em 2004. É dirigida por Will Jessop e Barnaby Pell, e feita pela Sandpaper Films, que foi também atrás de Diana, 7 Days – mais ou menos uma semana após a morte da princesa.
Outro documentário sobre a vida de Diana, The Princess, vai ao ar este mês depois de atrair polêmica por incluir imagens de sua entrevista de 1995 no Panorama com Martin Bashir. O duque de Cambridge já havia pedido que as imagens de sua mãe nunca mais fossem exibidas e a BBC prometeu não transmiti-las ou licenciá-las.
A segunda parte de Investigating Diana: Death in Paris vai ao ar em 28 de agosto no Canal 4.
📙 GLOSSÁRIO:
Com Agências
Continue a leitura no site após o anúncio: