zika aedes |
Via The New York Times , Stephanie Nolen
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RECIFE, Brasil - Uma procissão de mães empurrou crianças em cadeiras de rodas volumosas por um longo corredor em um centro de saúde nesta cidade do nordeste brasileiro, passando por pacientes que olhavam para as crianças, desviavam o olhar e depois olhavam para trás, rápida e inquieto.
As crianças estavam elegantemente vestidas com camisetas da Disney, meias listradas, sandálias de plástico. As meninas tinham rabos de cavalo amarrados com grandes laços; muitos usavam óculos de cores vivas. E todos estavam profundamente incapacitados, seus membros rígidos, suas bocas frouxas, muitos com testas que se inclinavam acentuadamente para trás acima de seus olhos escuros.
A maioria dos brasileiros sabe assim que os vê: são bebês com zika, cujas mães foram infectadas com o vírus durante a gravidez durante um surto virulento da doença transmitida por mosquitos em 2015 e 2016. O principal significante no nascimento foi a microcefalia, cabeças incomumente pequenas que sugeria o dano cerebral devastador que o vírus causou enquanto eles ainda estavam no útero.
Sete anos depois, eles agora são crianças, muitas delas quase tão grandes quanto suas mães. A visão deles assusta visivelmente as pessoas que não pensam neles há anos. Depois que a epidemia de Zika não se transformou em uma pandemia que varreu o globo, o Brasil e o resto do mundo seguiram em frente.
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🖥️ FONTES :
Isso deixou as famílias neste canto desorganizado do Brasil, onde a epidemia se originou, lutando, principalmente sozinhas, para obter ajuda para seus filhos, cuja condição misteriosa apresenta novos desafios constantemente. Muitos contam com caridade, como fisioterapia gratuita na fundação privada onde vêm todas as semanas na procissão de cadeiras de rodas. Muitas das mulheres que empurram as cadeiras usam camisetas que dizem “Lute como uma mãe” em português.
Também deixou os cientistas incapazes de responder a perguntas básicas sobre o vírus e o perigo que ele pode representar.
O vírus ainda está circulando em nível baixo no Brasil e em outros lugares da América Latina, bem como no sul e sudeste da Ásia. Mas a atenção e o financiamento se esgotaram depois que as preocupações globais desapareceram, disse a Dra. Diana Rojas Alvarez, que lidera o trabalho de Zika pela Organização Mundial da Saúde.
“Isso é o que acontece quando você tem uma emergência de saúde pública que afeta países tropicais e que não tem o impacto global que o Covid teve”, disse ela. “Inicialmente, havia muito interesse em desenvolver bons tratamentos e testes de diagnóstico – lembro-me de estar em uma reunião onde havia 40 candidatos a vacinas em desenvolvimento. Mas desde 2017, tudo ficou quieto.”
📙 GLOSSÁRIO:
Com Agências
Via The New York Times , Stephanie Nolen
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