Evento informou sobre o mercado árabe e muçulmano |
Oito empresas brasileiras de alimentos vão expor em Dubai
Abiepan e ApexBrasil levarão Ariete, Bralyx, IMG Brasil, Fortfrio, Glasart, G. Paniz, Prática e Skymsen para participar da Gulfood Manufacturing, feira que acontece de 8 a 10 de novembro.
🔵Para as últimas manchetes, siga nosso canal do Google Notícias on-line ou pelo aplicativo. 📰 aqui
Bruna Garcia Fonseca
bruna.garcia@anba.com.br
São Paulo – A Associação Brasileira das Indústrias de Equipamentos, Ingredientes e Acessórios para Alimentos (Abiepan) e a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) realizaram nesta terça-feira (25) um evento de aquecimento para empresas que participarão de processamento e embalagem de alimentos e bebidas feira Gulfood Manufacturing, que acontece de 8 a 10 de novembro em Dubai.
O projeto Brasil Food Service, desenvolvido pela ApexBrasil e Abiepan para promover o setor globalmente, levará à feira as empresas brasileiras Ariete, Bralyx, IMG Brasil, Fortfrio, Glasart, G. Paniz, Prática e Skymsen. O aquecimento online contou com o analista de negócios da Apex Brasil Antonio Braga, o economista da Câmara de Comércio Árabe Brasileira (ABCC) Sotirios Ghinis e o especialista em halal Omar Chahine.
Braga falou sobre o cenário e as oportunidades do setor nos países árabes, deu um panorama da população e do PIB dos 22 países do Oriente Médio e Norte da África e mostrou as relações comerciais entre o bloco e o Brasil. Com base em reportagem da ANBA, ele disse que, em 2021, o comércio entre o país e o bloco árabe chegou a US$ 24,25 bilhões, o maior patamar desde 2014. O Brasil exportou US$ 14,42 bilhões para os árabes, um aumento de 26%. O bloco foi o terceiro maior destino das exportações brasileiras.
Continue a leitura após o anúncio:
🖥️ FONTES :
Ele também destacou a demanda da região por máquinas de processamento de alimentos como máquinas de sorvete, utensílios domésticos como esponjas e luvas, autoclaves para preparo de bebidas quentes ou para cozinhar, máquinas de assar, entre outros. Braga destacou que, embora os Emirados Árabes Unidos sejam um país pequeno, hoje é o maior polo de distribuição e reexportação da região.
Sotirios Ghinis apresentou um panorama do mercado árabe e deu dicas de negociação com os árabes. Segundo ele, as negociações devem ocorrer entre empresários do mesmo nível de gestão para dar uma imagem positiva. “Profissionais estrangeiros podem abrir as negociações, mas na maioria dos casos quem decide é o árabe”, disse.
O economista também sugeriu temas de conversa com os árabes, como a diáspora árabe no Brasil e futebol, e comentou sobre o calendário islâmico e períodos de mudança de consumo, como o Ramadã.
Omar Chahine falou sobre o mercado halal e a certificação halal. Ele destacou que o mercado consumidor muçulmano representa atualmente 24% da população global. “Halal é um padrão ético e moral de ações legais na sociedade, comportamento, lei, roupas, finanças e alimentação, baseado em um sistema de princípios e valores que beneficiam a humanidade”, disse Chahine.
Halal, diz ele, não se limita ao abate de animais. Além de carne de porco e álcool, os muçulmanos não podem consumir alimentos que contenham sangue de animais, aves de rapina, cães, insetos e outros. A população muçulmana é atualmente de 1,9 bilhão de pessoas, e existem 57 países de maioria muçulmana. A população muçulmana é estimada em 2,76 bilhões em 2050.
Para obter o certificado halal, o produto deve ter rastreabilidade, rotulagem e armazenamento adequados, além de estar em conformidade com a legislação vigente, boas práticas de fabricação e outros requisitos.
O estande brasileiro na feira Gulfood Manufacturing será no S22 B44 Sheikh Saeed Halls.
📙 GLOSSÁRIO:
Com Agências
O AR NEWS publica artigos de várias fontes externas que expressam uma ampla gama de pontos de vista. As posições tomadas nestes artigos não são necessariamente as do AR NEWS NOTÍCIAS.
Continue a leitura no site após o anúncio: