PARA REFLETIR
Vergonha. O estado de Alagoas continua sendo o campeão de desprezo aos famintos e a educação.
Chantagem contra a democracia
É vergonhoso o Ministério da Defesa, que tem o nobre papel de gerir as instituições militares sob claras balizas democráticas, veicular, na atual conjuntura, após o reconhecimento formal do vencedor do pleito pela Justiça Eleitoral, uma nota que, na prática e com uma frágil base técnica, coloca em xeque o sistema de votação do país.
É preciso ser dito com todas as letras: o relatório entregue pela Defesa ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) não tem o propósito de contribuir para o aperfeiçoamento do sistema de votação e de sua principal ferramenta, a urna eletrônica. Diferentemente disso, o documento apenas serve para reforçar o discurso autoritário e antirrepublicano do atual mandatário do país.
Judiciário: o preço da arrogância
(BRASÍLIA) -Está se formando um consenso na formatação do novo Congresso, na construção de uma pauta, com propostas de emendas constitucionais para reduzir o poder do Judiciário e do Ministério Público. Muitos parlamentares do governo e da oposição não perdoam o tamanho da “perseguição” e excessos cometidos principalmente por integrantes do Supremo Tribunal Federal. Nos corredores da Câmara e do Senado se cogita também da instalação da “CPI das Togas”. Segundo um influente integrante do movimento, “seria um troco para a truculência de alguns ministros, que se excederam em suas prerrogativas, citados Alexandre de Moraes, Gilmar Mendes e Roberto Barroso”. Já outro foi enfático: “Apenas querem se livrar de condenações futura e são os mesmos da prática corruptora de sempre”.
Lira: igualdade dos poderes
O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), defendeu esta semana a independência entre os Três Poderes. O parlamentar alagoano participou da abertura do seminário “Como aperfeiçoar a arbitragem no Brasil”, realizado pelo site Poder360 em parceria com a OAB Nacional (Ordem dos Advogados do Brasil). “Temos que prezar pela não intromissão entre os Poderes. É importante no Brasil que os Poderes tenham autocontenção para que esfrie a temperatura política desse país, para que a gente tenha a tranquilidade de que esse processo [democrático] será executado”.
Rodrigo Cunha
O senador Rodrigo Cunha perdeu a eleição, mas saiu fortalecido, com uma votação expressiva (47,67%), por pouco não conseguindo ultrapassar o governador Paulo Dantas, reeleito para mais um mandato. Tem cacife para disputar a reeleição ou o governo novamente, porém precisa fazer uns “ajustes” no rumo desses quatro anos. É importante dar musculatura em sua ousadia e trabalhar uma apatia aparente, que o deixa murcho e em desvantagem. Haverá tempo suficiente, mas não pode perder esse tempo. Precisa sair para o ataque e assumir uma liderança de oposição com musculatura e fazer com que todo o estado conheça seu trabalho e propostas. Tem tudo para chegar lá e tudo depende dele.
Bolsonaristas irritam PL
A cúpula do PL está irritada com uma série de informações que circularam nos últimos dias atribuindo ao partido ações que a legenda não pretende tomar. Na visão de dirigentes da sigla, a ala mais radical e bolsonarista do partido continua sem aceitar a derrota da eleição presidencial e cria constrangimento ao vazar dados de discussões internas. Ao mesmo tempo, atrapalha a organização de uma oposição. A deputada Carla Zambelli, bolsonarista descontrolada é a que mais tem contrariado a turma de Valdemar Costa Neto.
Eleições aprovadas
Missão de Observação Eleitoral (MOEs) que acompanharam as Eleições Gerais de 2022 ,composta por representantes da Rede Mundial de Justiça Eleitoral (Global Network on Electoral Justice – GNEJ), apresentou relatório sobre as eleições no Brasil, para os dois turnos. Para a entidade, durante o pleito deste ano, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) cumpriu a missão constitucional de forma objetiva, imparcial e profissional, exercendo os respectivos poderes de forma íntegra no processo democrático, contando com o auxílio do Ministério Público e das forças de segurança.
A papel de Arthur Lira
O líder do PT na Câmara, deputado Reginaldo Lopes (MG), 49, afirma não haver incoerência ou obstáculo para que Arthur Lira (PP-AL) integre a futura base de sustentação do governo de Lula. Afirmando que o PT caminha para não ter candidato, Lopes diz que Lira tem adotado uma postura "extremamente colaborativa". "Arthur Lira sempre tem viabilizado e tentado contribuir com os governantes, com os presidentes."
Palmeira sem cultura
Até a administração do prefeito Albérico Cordeiro, alguns menos e outros mais, o protagonismo de cidade cultural se mantinha em evidência em Palmeira dos Índios. Com uma boa biblioteca, acessível e frequentada por estudantes e também pela sociedade, o museu xucurus, e a Casa Graciliano Ramos, como atrativos do turismo cultural recebendo visitantes até de outros estados, davam à cidade sua capilaridade receptiva. Com a posse do prefeito Júlio Cezar, um político emergente, sem tradição e sem cultura o setor foi completamente abandonado e os equipamentos foram se deteriorando até o fechamento. Hoje resta à cultura palmeirense uma Fundação Cultural, particular, mantida pelo nosso ícone do setor, jornalista Ivan Barros, com um acervo que conta nossa história e de nossos ancestrais, além da Academia Palmeirense de Letras, que mantem com muito sacrifício, uma agenda cultural efetiva. Vamos aguardar que o atual prefeito se vá, para a nossa cultura voltar.
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Pedro Oliveira é Jornalista , escritor e articulista político . Pós graduado em Ciências Políticas pela UnB. É presidente do Instituto Cidadão, membro da União Brasileira de Escritores e da Academia Palmeirense de Letras.
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Com Agências
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