EUA pedem que Irã não execute manifestantes |
Os Estados Unidos estão pedindo ao Irã que não execute três pessoas envolvidas em protestos em todo o país, já que grupos de direitos humanos expressaram temores de que as autoridades os executem.
O porta-voz do Departamento de Estado dos EUA, Vedant Patel, citando um comunicado divulgado pela Anistia Internacional no início desta semana, expressou preocupação de que o Irã em breve execute Majid Kazemi, Saleh Mirhashemi e Saeed Yaghoubi, que foram presos em novembro passado por causa de protestos na cidade iraniana de Isfahan.
"Nós nos juntamos ao povo do Irã e à comunidade internacional para pedir ao Irã que não realize essas execuções", disse Patel a repórteres.
"As execuções dessas pessoas, depois que os julgamentos contra elas foram descritos como falsos, seriam uma afronta aos direitos humanos e à dignidade básica no Irã e em outros lugares. Esta situação deixa claro que o regime iraniano não aprendeu nada com os protestos que começaram com outra morte, a morte de Mahsa Amin", acrescentou.
O Irã enfrenta protestos desde setembro de 2022, quando Amini, 22, morreu enquanto estava sob custódia por suspeita de violar as regras de uso do hijab, ou lenço na cabeça.
O Irã aumentou o número de execuções, incluindo a execução de quatro manifestantes no ano passado, provocando forte condenação da comunidade internacional.
O caso de Kazem gerou preocupação na Austrália, onde mora parte de sua família, com seu primo dizendo que ele estava envolvido em "protestos pacíficos" exigindo mudanças no Irã.
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Com Agências
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