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Lula não deve ser visto com bons olhos pelos Estados Unidos |
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Em abril, Mike Coté escreveu um artigo exemplar para a National Review detalhando os laços entre o então novo presidente do Brasil, Lula da Silva, e líderes autoritários em todo o mundo. Em particular, ele observou o apoio de Lula aos autoritários na América Central e do Sul, escrevendo que “Lula se envolveu positivamente com os ditadores locais, enviando uma delegação para se encontrar com Maduro na Venezuela e sinalizando seu apoio ao regime abusivo de Ortega na Nicarágua”.
No fim de semana, Lula aprofundou mais um desses laços. Na segunda-feira , Lula se reuniu com o líder venezuelano Nicolás Maduro antes de uma conferência de líderes sul-americanos em Brasília. Durante a coletiva de imprensa conjunta, Lula criticou as sanções dos EUA contra a Venezuela e defendeu Maduro como um presidente legítimo. Ele também concordou com o pedido de Maduro para ingressar na organização BRICS , presumivelmente em um esforço para aumentar a influência do Brasil no grupo.
A reunião é mais uma prova de que Lula não deve ser visto com bons olhos pelos Estados Unidos. Ele tem se mostrado cada vez mais firmemente antiamericano, apesar do que a esquerda americana possa dizer. Coté colocou melhor em sua peça original:
Essas relações com autoritários antiamericanos são um tiro na proa da ordem mundial liderada pelos EUA, e flagrantemente óbvia nisso. As ações domésticas de Lula apenas enfraqueceram ainda mais a ensolarada retórica do governo Biden. Esse sempre seria o destino de um regime de Lula, algo que ficava eminentemente claro se removêssemos as vendas partidárias.
Suas previsões estão rapidamente se tornando realidade. O futuro da posição dos EUA na América do Sul dependerá da capacidade do presidente Biden de superar suas cegueiras ideológicas. Enquanto isso, Lula continuará desafiando as prerrogativas americanas e defendendo ditadores como Maduro.
Com Agências
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