Relações Conturbadas: Compreendendo o Impacto do Transtorno de Personalidade Limítrofe
Instabilidade e Conflitos: Desafios das Relações Pessoais no Transtorno de Personalidade Limítrofe
O transtorno de personalidade limítrofe (TPL) é caracterizado por instabilidade nos relacionamentos interpessoais, autoimagem e afetos. Pessoas com TPL têm dificuldade em regular suas emoções e podem passar rapidamente de idealizar seus parceiros a desvalorizá-los. Seus relacionamentos tendem a ser intensos e instáveis, marcados por um padrão de aproximação e afastamento.
Padrões Relacionais Disfuncionais: O Efeito do TP Limítrofe nos Vínculos Próximos
Nos relacionamentos amorosos, indivíduos com TPL podem apresentar ciúmes excessivos, medo intenso de abandono e comportamentos impulsivos como ameaças suicidas ou automutilação para evitar o término do relacionamento. Eles também podem assumir diferentes identidades baseadas em seus interesses românticos.
Nas amizades, esses padrões de apego inseguro e busca por validação podem levar a conflitos frequentes, rupturas na relação e dificuldade em manter amizades de longo prazo. Há uma tendência a idealizar e depois depreciar os amigos.
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O medo intenso de abandono e alienação é um aspecto central do transtorno de personalidade borderline (TPB).
As pessoas com TPB têm extrema sensibilidade a possíveis rejeições ou separações. Elas desejam desesperadamente evitar o abandono real ou imaginário. Por isso, seus relacionamentos íntimos tendem a ser turbulentos e instáveis.
Quando se sentem ameaçadas pelo possível abandono, pessoas com TPB podem se envolver em comportamentos extremos para evitá-lo, como crises emocionais, ameaças suicidas, automutilação ou acusações injustas ao parceiro.
Elas também podem alternar rapidamente entre idealização e depreciação dos seus parceiros íntimos. Esse padrão de apego inseguro dificulta o estabelecimento de relações estáveis e satisfatórias.
Pessoas com transtorno de personalidade borderline (TPB) frequentemente têm expectativas irrealistas em relação aos seus relacionamentos íntimos e interpessoais.
Algumas das expectativas irrealistas mais comuns incluem:
- Esperar que o parceiro romântico preencha todas as suas necessidades emocionais e seja constantemente atencioso.
- Exigir completa lealdade e prioridade nos relacionamentos, mesmo em situações não razoáveis.
- Idealizar excessivamente os parceiros no início do relacionamento e esperar que eles correspondam perfeitamente a essa imagem idealizada.
- Interpretar qualquer falha menor do parceiro como sinal de que a relação deve terminar.
- Esperar que os amigos e familiares estejam sempre disponíveis para oferecer apoio ilimitado.
- Presumir que as pessoas muito próximas devem ser capazes de adivinhar seus pensamentos e desejos sem comunicação direta.
Quando essas expectativas irreais não são atendidas, pessoas com TPB podem reagir com raiva extrema, sentimentos de abandono ou comportamentos impulsivos para "punir" o outro.
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Pessoas com TPB têm pavor de rejeição
O medo intenso de rejeição é um aspecto central do transtorno de personalidade borderline (TPB).
As pessoas com TPB são extremamente sensíveis a qualquer possível rejeição, mesmo que seja uma crítica construtiva ou um pequeno desentendimento. Elas muitas vezes interpretam essas situações como rejeição total ou abandono iminente.
Esse pavor de rejeição está relacionado ao padrão de apego inseguro presente no TPB. Indivíduos com esse transtorno têm uma necessidade extrema de aceitação e medo profundo de serem rejeitados ou abandonados nas relações próximas.
Para evitar a rejeição, pessoas com TPB podem se envolver em comportamentos extremos para manter os outros próximos, como crises emocionais, ameaças suicidas ou automutilação. Elas também podem tentar agradar excessivamente os outros ou idealizá-los.
O medo de rejeição afeta dramaticamente a capacidade de estabelecer relações estáveis e satisfatórias.
Pessoas com transtorno de personalidade borderline (TPB) tendem a fazer uma oscilação drástica entre idealizar e depreciar/devaluar seus relacionamentos íntimos. Isso é conhecido como padrão de "quente e frio".
Na fase "quente", a pessoa com TPB idealiza excessivamente o parceiro, vendo-o como perfeito, sem defeitos e como o amor de sua vida. O relacionamento é visto com entusiasmo e intensidade.
Mas quando inevitavelmente surgem frustrações e imperfeições, a pessoa com TPB pode rapidamente mudar para a fase "fria", percebendo o parceiro de forma muito negativa, focando em falhas e defeitos.
Essa mudança repentina de idealização para depreciação gera instabilidade e conflitos frequentes. O parceiro acaba percebido como "totalmente bom" ou "totalmente ruim", sem um meio termo.
Esse padrão de quente-frio, que também ocorre em amizades íntimas, dificulta o estabelecimento de vínculos estáveis para pessoas com TPB.
Portanto, embora as pessoas com TP Limítrofe possam formar laços intensos rapidamente, seus relacionamentos são geralmente conturbados e instáveis devido à dificuldade em regular emoções, lidar com frustrações e manter uma autoimagem estável. Com tratamento psicoterápico e farmacológico adequados, no entanto, é possível melhorar essas relações.
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