Um ex-piloto da Marinha dos EUA que afirma ter experimentado OVNIs "em primeira mão" acusou o governo de seu país de minimizar a ameaça que eles representam.
Ryan Graves disse que o número de objetos voadores não identificados, ou UAPs (fenômenos anômalos não identificados), estava sendo "grosseiramente subnotificado" e era uma questão "urgente".
"A tripulação aérea militar e os pilotos comerciais estão frequentemente testemunhando esses fenômenos", disse ele em uma audiência do comitê.
"O estigma é real e poderoso e desafia a segurança nacional."
O Sr. Graves estava prestando depoimento em uma sessão realizada pelo Subcomitê de Supervisão da Câmara, que cobre a segurança nacional e as relações exteriores dos EUA.
A audiência - a primeira de seu tipo - foi anunciada na semana passada em meio ao aumento da atenção sobre relatos de avistamentos de OVNIs.
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O presidente republicano do comitê, Glenn Grothman, abriu a sessão dizendo que a "falta de transparência" alimentou "especulação desenfreada" que corroeu a "confiança do público" nas instituições governamentais.
O membro democrata Robert Garcia disse que as histórias de OVNIs e UAPs "justificam investigação e supervisão".
Graves disse que começou a detectar "objetos desconhecidos" no espaço aéreo dos EUA em 2014, enquanto estava estacionado em Virginia Beach.
Ele disse que durante uma missão de treinamento a 10 milhas da costa, duas aeronaves foram "divididas" por um UAP descrito como um "cubo cinza escuro ou preto dentro de uma esfera transparente".
Apesar de levantar preocupações de segurança, nenhum registro oficial do incidente foi feito, afirmou.
Ele disse que tais "práticas de classificação excessivas" ao longo de décadas estavam mantendo "informações cruciais escondidas".
“Se são drones estrangeiros, é um problema de segurança nacional urgente”, disse ele.
"Se for outra coisa, é um problema para a ciência. Em ambos os casos, eles são um problema para a segurança de vôo."
Um relatório do Pentágono em 2021 não encontrou nenhuma evidência ligando UAPs a extraterrestres, com a maioria dos avistamentos acreditando ser drones ou balões.
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Um exemplo deste ano foi um "balão espião" chinês que foi abatido sobre o espaço aéreo dos Estados Unidos.
Graves foi um dos três homens chamados para depor na quarta-feira.
Os outros dois eram o ex-comandante da Marinha David Fravor e o ex-oficial de inteligência David Grusch.
Fravor também disse ter visto UAPs, enquanto Grusch afirmou que os EUA recuperaram veículos "intactos e parcialmente intactos" de origem não humana.
O Sr. Grusch disse na audiência que se tornou um denunciante depois de receber relatórios de "estimados" atuais e ex-oficiais militares de que o governo dos EUA estava escondendo informações sobre UAPs.
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