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Existem evidências sorológicas da circulação do vírus da hantavirose em Maceió, capital de Alagoas.
Alguns estudos já detectaram a presença de anticorpos contra o vírus em amostras de moradores da cidade, indicando que eles foram expostos e tiveram contato prévio com o agente viral.
Por exemplo, um inquérito sorológico realizado em 2013 pela Universidade Federal de Alagoas encontrou anticorpos IgG anti-hantavírus em 6,5% dos indivíduos testados em um bairro de Maceió.
Outra pesquisa de 2010 também relatou a ocorrência de casos autóctones da doença em Maceió, transmitidos possivelmente por roedores silvestres portadores do vírus na capital alagoana.
Portanto, embora os casos clínicos sejam raros, a sorologia positiva em moradores indica que o vírus está circulando em algum nível na natureza em Maceió, representando um potencial risco à saúde.
As autoridades de saúde devem estar atentas e manter medidas de vigilância, controle de roedores e educação da população para evitar a transmissão da hantavirose na capital alagoana. O monitoramento sorológico também é importante para avaliar a real dimensão da circulação viral.
Hantavirose : origem,quadro clínico,diagnóstico,tratamento
Algumas informações gerais sobre a hantavirose:
Origem:
- Causada por vírus do gênero Hantavirus.
- Transmitida por roedores, especialmente ratos.
- A infecção em humanos ocorre pela inalação de aerossóis com o vírus presente na urina, fezes e saliva de roedores infectados.
Quadro clínico:
- Período de incubação de 2 a 4 semanas após contato com o vírus.
- Febre alta, dores musculares, dor de cabeça, náuseas e vômitos.
- Pode progress para um quadro grave de insuficiência respiratória.
- Taxa de letalidade de até 50% em alguns tipos de hantavirose.
Diagnóstico:
- Suspeita clínica e epidemiológica.
- Exames de imagem mostram edema pulmonar.
- Detecção do vírus por PCR em fluidos do paciente.
- Pesquisa de anticorpos anti-hantavírus no soro.
Tratamento:
- Não há tratamento antiviral específico.
- Terapia de suporte com oxigênio, controle de fluídos e pressão arterial.
- Em casos graves, internação em UTI com intubação pode ser necessária.
- A recuperação depende do estado geral do paciente e dos cuidados de suporte.
A hantavirose é uma doença viral grave, transmitida por roedores e endêmica em algumas regiões. O diagnóstico precoce e as medidas de suporte adequados são muito importantes para o desfecho clínico do paciente.
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20 doenças a serem consideradas no diagnóstico diferencial da hantavirose:
- Leptospirose
- Dengue
- Malária
- Influenza
- Pneumonias bacterianas
- Tuberculose
- Histoplasmose
- COVID-19
- Síndrome pulmonar por hantavírus
- Febre maculosa
- Rickettsioses
- Ehrlichiose
- Toxoplasmose
- Mononucleose infecciosa
- Sepse
- Leishmaniose visceral
- Doença de Chagas aguda
- Endocardite infecciosa
- Abscesso pulmonar
- Embolia pulmonar
O diagnóstico diferencial é importante porque muitas dessas infecções podem cursar inicialmente com sintomas inespecíficos como febre, prostração, mialgia e sinais respiratórios. A investigação epidemiológica, exames de imagem e testes laboratoriais são necessários para um diagnóstico definitivo e tratamento adequado da hantavirose.
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