Parque Municipal: Mata Atlântica preservada em Maceió - Riscos à saúde e formas de prevenção
Parque Municipal de Maceió - Trilha ecológica em área de Mata Atlântica - Foto maceio.gov |
Introdução
O Parque Municipal de Maceió, localizado no bairro de Petrópolis, é um importante espaço de lazer e contato com a natureza na capital alagoana. Trata-se de um remanescente de Mata Atlântica inserido na malha urbana da cidade, o que lhe confere uma enorme importância ecológica.
Criado no ano 2000 pela lei municipal 4952, o parque possui aproximadamente 82,4 hectares de área e é considerado uma Unidade de Conservação e Área de Proteção Ambiental (APA). Abriga cinco trilhas ecológicas demarcadas e diversos atrativos para a população, como playgrounds, academias ao ar livre e espaços para piquenique.
Biodiversidade: rica flora e fauna locais
O Parque Municipal abriga centenas de espécies vegetais, com destaque para árvores como sucupira, embaúba, pau-brasil, craibeira (árvore símbolo de Alagoas), ipês (nas variedades roxo, amarelo, rosa, branco) e outras nativas da Mata Atlântica.
A fauna também é abundante e diversa. Entre as aves, encontram-se espécies como xexéu, sabiá da mata, bem-ti-vi, galinha d'água e fura-barreira. Já entre os mamíferos, é possível avistar preguiças, quatis, tatus, saguis e cotias. Répteis como jiboia, teju, iguana e jacaré também habitam o parque.
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Riscos à saúde e formas de prevenção
Por estar inserido no contexto urbano, o Parque Municipal requer atenção com riscos à saúde, como doenças transmitidas por vetores, contaminação hídrica e contato com animais.
Algumas medidas preventivas incluem monitoramento da água e solo, controle de vetores, educação ambiental dos visitantes, tratamento de áreas alagadiças, isolamento de áreas de risco e notificação de doenças aos órgãos competentes.
Riscos à saúde e formas de prevenção":
Principais doenças e agentes causadores
O Parque Municipal de Maceió pode apresentar risco de transmissão de diversas doenças infecciosas. Entre elas, destacam-se leptospirose, toxoplasmose, dengue, leishmaniose, esquistossomose, febre tifoide, giardíase, hepatites virais, febre Chikungunya e "malária".
Cada uma dessas doenças é causada por um agente específico, que pode ser uma bactéria, protozoário, fungo, vírus ou verme transmitido por vetores, solo, água ou animais contaminados presentes no parque.
Fatores que contribuem para a transmissão
A transmissão de doenças no parque é favorecida por fatores como presença de animais silvestres portadores de patógenos, densa vegetação e ambiente úmido propícios a vetores, contaminação de corpos d’água por dejetos, grande fluxo de visitantes e problemas locais de saneamento básico precário. Esses fatores facilitam a propagação de agentes causadores de enfermidades entre animais e humanos no parque.
Modos de transmissão e sintomas
Cada doença tem uma forma de transmissão e sintomas característicos. A leptospirose, por exemplo, é transmitida pelo contato com água e solo contaminados com urina de roedores infectados, podendo causar febre, dores musculares e icterícia. Já o vírus da dengue é transmitido pela picada do mosquito Aedes aegypti infectado, causando quadro febril agudo e dores articulares intensas.
Medidas preventivas gerais
Para prevenir doenças no parque de forma ampla, é essencial controlar fatores como qualidade da água, destinação de dejetos, populações de vetores, educação da população e saneamento básico local. Isso pode ser feito com monitoramento ambiental, aplicação de larvicidas, coleta adequada de lixo, tratamento de esgoto, orientação aos visitantes e outras medidas padrão de vigilância sanitária e epidemiológica.
Medidas preventivas específicas
Cada doença também requer medidas preventivas específicas. Para evitar a dengue, é crucial eliminar locais com água parada que podem servir de criadouros do mosquito Aedes aegypti. Já a prevenção da toxoplasmose envolve controlar a população de gatos no parque e evitar o contato com suas fezes.
Vacinação de animais domésticos
Manter em dia a vacinação de cães e gatos que frequentam o parque é vital para prevenir zoonoses como raiva, leptospirose e leishmaniose visceral canina, que acometem tanto animais quanto humanos.
Monitoramento, isolamento e notificação de casos
Áreas de risco devem ser monitoradas, isoladas e sinalizadas. Casos suspeitos de doenças precisam ser notificados às autoridades de saúde para que sejam investigados e controlados.
Recomendações ao poder público
O poder público municipal deve investir em saneamento básico no entorno do parque, além de disponibilizar recursos para implementar as medidas preventivas recomendadas, garantindo à população o uso seguro desse espaço de lazer e contato com a natureza.
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20 principais doenças que potencialmente poderiam ser adquiridas no Parque Municipal de Maceió:
- Leptospirose - causada pela bactéria Leptospira, presente na urina de ratos e outros mamíferos.
- Toxoplasmose - causada pelo Toxoplasma gondii, transmitida pelas fezes de gatos.
- Dengue - transmitida pelo mosquito Aedes aegypti.
- Febre maculosa - transmitida por carrapatos.
- Leishmaniose - transmitida por mosquitos flebotomíneos.
- Micoses - infecções fúngicas de pele.
- Esquistossomose - causada por vermes em águas doces.
- Febre tifoide - causada pela bactéria Salmonella Typhi.
- Hepatites virais - causadas por vírus que inflamam o fígado.
- Giardíase - causada pelo protozoário Giardia lamblia.
- Esquistossomose mansônica - causada pelo verme Schistosoma mansoni.
- Leishmaniose visceral e cutânea - causadas por parasitas do gênero Leishmania.
- Febre Chikungunya - transmitida pelo mosquito Aedes aegypti.
- Raiva - transmitida pela saliva de animais infectados.
- Malária - transmitida por mosquitos Anopheles.
- Febre amarela - transmitida por mosquitos hematófagos.
- Doença de Chagas - causada pelo Trypanosoma cruzi.
- Histoplasmose - por inalação de esporos do fungo Histoplasma.
- Tungíase - causada por pulgas Tunga penetrans.
- Larva migrans - causada por vermes que perfuram a pele.
Essas são algumas das principais doenças infecciosas que poderiam ser adquiridas em um ambiente similar ao Parque Municipal de Maceió, transmitidas por vetores, água/solo contaminados ou contato com animais.
Conclusão
Graças à sua biodiversidade e importância ecológica, o Parque Municipal de Maceió se consolida como uma área de lazer e de preservação ambiental única no contexto urbano da capital alagoana. Cabe ao poder público e à sociedade civil zelar por esse patrimônio natural, conciliando seu uso para recreação com a manutenção de um ambiente saudável e sustentável.
O parque tem plenas condições de se tornar referência em sustentabilidade, beleza natural e bem-estar social para Maceió e Alagoas. Com responsabilidade compartilhada entre visitantes, gestores e órgãos públicos, esse objetivo pode ser plenamente alcançado.
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