O surto de Monkeypox , segue em ascensão ou arrefecimento no estado de Alagoas?
Dados do último Boletim(25 de julho de 2023)
Até 25 de julho de 2023, foram notificados 530 casos suspeitos de Monkeypox em Alagoas. Destes, 26 (4,9%) foram confirmados, 5 (0,9%) são prováveis, 74 (14,0%) perderam o seguimento, 2 (0,4%) permanecem suspeitos e 415 (78,3%) foram descartados.
Foram excluídos 8 casos por não atenderem à definição proposta pelo Ministério da Saúde. Esses casos eram dos municípios de Arapiraca, Batalha, Maragogi, Maceió, São Miguel dos Campos, Pindoba, Piaçabuçu e Viçosa.
Em relação à distribuição por sexo, 250 (47,5%) eram do sexo feminino e 278 (52,5%) do masculino.
No perfil dos casos confirmados, 88% são do sexo masculino. As faixas etárias predominantes são 20-29 anos e 30-39 anos, com 10 casos cada (38,5% do total).
Os principais sinais e sintomas registrados entre os casos confirmados foram lesões cutâneas, febre e cefaleia.
A perda de seguimento, e suas consequências na saúde Alagoana
A perda de seguimento de 74 casos suspeitos de Monkeypox em Alagoas, conforme o boletim de 25/07, pode trazer algumas consequências preocupantes:
- Risco de subnotificação: sem acompanhamento, não há como confirmar se esses casos foram realmente Monkeypox ou descartá-los. Isso significa que o número real de infecções no estado pode ser maior que o notificado.
- Dificuldade de rastreio de contatos: ao perder contato com esses pacientes, fica comprometida a identificação e monitoramento das pessoas que tiveram contato próximo com eles, o que facilita a propagação do vírus.
- Ausência de isolamento adequado: sem seguimento, não é possível garantir que os pacientes estejam cumprindo o isolamento recomendado, aumentando as chances de transmitirem a doença.
- Possibilidade de casos mais graves: não monitorar a evolução da doença impede a identificação precoce de sinais de agravamento e pode levar a casos mais sérios que demandariam hospitalização.
- Falhas na contenção: a perda de seguimento dificulta as ações de prevenção e controle da Monkeypox, deixando brechas para sua propagação em Alagoas.
Portanto, é essencial que as autoridades de saúde de Alagoas reavaliem seus processos de monitoramento e rastreamento para evitar novas perdas de seguimento, fundamentais para conter adequadamente o surto no estado.
Um panorama dos casos notificados e confirmados de Monkeypox em Alagoas
São apresentadas no Boletim da SESAU estatísticas valiosas, como o total de notificações (530), casos confirmados (26), perfil dos infectados (predominantemente homens de 20 a 39 anos) e principais sintomas (lesões de pele, febre e dor de cabeça).
Contudo, sem novas atualizações, não é possível avaliar se os números de casos confirmados e suspeitos continuam aumentando ou diminuindo em Alagoas. Isso dificulta uma análise mais profunda sobre o surto e sua evolução recente.
Uma análise mais consistente demandaria dados atualizados sobre as notificações e confirmações nas últimas semanas, para poder comentar se a Monkeypox segue em propagação no estado ou apresenta queda nos registros. Conhecer a tendência atual é essencial para analisar criticamente a resposta das autoridades à epidemia.
Portanto, apesar de apresentar estatísticas preliminares úteis, a falta de atualização impossibilita uma avaliação aprofundada da situação da Monkeypox em Alagoas. Dados mais recentes permitiriam avaliar de forma crítica e consistente a evolução e os desafios do surto no estado.
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