O aumento de casos de CCHF após o Eid-Ul-Adha no Afeganistão e no Paquistão continua. Este evento anual reúne pessoas e animais, bem como envolve a mudança de animais para novas áreas, o que contribui para o aumento da exposição a carrapatos e o aumento associado de casos. A prevenção e o controle de carrapatos em torno dessas atividades continuam sendo essenciais para minimizar a exposição e a infecção pelo vírus CCHF.
Prevenção e Controle da Febre do Congo: Especialistas Recomendam Medidas Cruciais para Combater a Propagação
Propagação da Febre Hemorrágica da Crimeia-Congo: Especialistas em Saúde Urgem Medidas Preventivas
Com a propagação da febre hemorrágica da Crimeia-Congo, que afetou 14 indivíduos e resultou em 4 mortes na região de Khyber Pakhtunkhwa durante o último mês e meio, especialistas na área da saúde estão enfatizando a necessidade de medidas preventivas contra essa doença transmitida por carrapatos.
Relatos recentes de casos de febre do Congo ocorreram após o Eidul Azha, no final de junho de 2023, de acordo com um relatório emitido pelo departamento de saúde.
Risco Crescente de Febre Hemorrágica da Crimeia-Congo: Especialistas Alertam sobre Contato com Animais Infectados
O documento aponta que dentre as vítimas fatais, duas eram cidadãos afegãos, enquanto as outras duas eram oriundas dos distritos tribais de Khyber e Charsadda.
As estatísticas do relatório revelam que três dos casos confirmados de febre do Congo eram de cidadãos afegãos, enquanto cinco eram residentes do distrito de Peshawar, dois do distrito de Lakki Marwat, e um de cada um dos distritos de Charsadda, Khyber e Kohat.
Os especialistas ressaltam que a doença é transmitida tanto por carrapatos que infestam animais e passam para humanos quanto pelo contato direto entre humanos, muitas vezes ocorrendo devido ao manejo de animais de sacrifício em mercados de gado antes e durante os dias do Eid.
O ex-especialista médico do Hospital Lady Reading, professor Khalid Mahmood, explicou que os profissionais de saúde estão em risco ao lidar com a febre do Congo durante a prestação de cuidados aos pacientes. Portanto, medidas de "precaução padrão e isolamento de pacientes" são fundamentais para prevenir a propagação da doença.
Ele observou que, uma vez que não há tratamento específico disponível para essa doença potencialmente fatal, a prevenção desempenha um papel crucial. O isolamento dos pacientes e a prestação de cuidados de suporte são a base do tratamento.
Segundo o professor Khalid, embora a febre do Congo normalmente seja transmitida por carrapatos, também pode se espalhar através do contato com tecidos de animais infectados durante e após o abate. Assim, ele destaca que evitar picadas de carrapatos e exposição a animais infestados, bem como o uso de equipamentos de proteção individual em ambientes de risco, são medidas essenciais. Além disso, é importante controlar a população de carrapatos nos animais através do uso de inseticidas.
Ele enfatiza que a propagação da doença é comum logo após o término do festival Eidul Azha e que o vírus pode ser transmitido entre indivíduos por meio do contato com sangue ou fluidos corporais infectados.
O professor Khalid sugere que animais provenientes de áreas endêmicas podem ser tratados com pesticidas duas semanas antes do abate para prevenir a infestação de carrapatos. Ele também orienta que pessoas que lidam com animais nessas áreas devem usar luvas e equipamentos de proteção individual, evitando o contato direto da pele com a superfície do corpo e órgãos internos dos animais.
Ele acrescenta que o descarte adequado de dejetos e sangue de animais, utilizando métodos como renderização, aterro e compostagem, é essencial para evitar a propagação da febre do Congo.
O especialista médico enfatiza que medicamentos antivirais, como a ribavirina, foram testados para prevenção e tratamento, mas não há evidências robustas a favor de seu uso. Pacientes com febre do Congo geralmente apresentam febre alta, episódios de sangramento e podem desenvolver infecções secundárias.
Ele acredita que vacinação da população exposta no futuro e o controle da população de carrapatos nos animais podem reduzir significativamente a carga da doença em áreas endêmicas.
O ex-especialista médico do Hospital Lady Reading, Prof. Syed Amjad Taqweem, atualmente trabalhando no Health Net Hospital, em Hayatabad, recomenda uma maior conscientização sobre a doença viral tanto entre a população em geral quanto entre aqueles que lidam com animais.
Ele destaca a importância de testar imediatamente os pacientes suspeitos e isolar os casos confirmados de febre do Congo. O professor Taqweem também ressalta que a febre do Congo está diretamente ligada ao manejo de animais, especialmente devido à migração de carrapatos em ambientes quentes e úmidos durante o Eidul Azha, o que aumenta o risco de transmissão para os seres humanos.
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