Estudo: análise racial detalhada revela disparidades antes ocultas
Um novo estudo constatou que o uso de amplas categorias raciais em estudos médicos pode ocultar disparidades de saúde entre subgrupos raciais. Os pesquisadores analisaram o desempenho de escores de risco clínico para pacientes de diferentes raças em um departamento de emergência. Esses escores resumem a gravidade dos sintomas de um paciente em um único número.
Categorias raciais podem mascarar riscos de saúde desiguais entre grupos |
Os pesquisadores compararam o uso de categorias raciais amplas (como "asiáticos") com subgrupos mais específicos (como "chineses" e "indianos"). Descobriram que os escores de risco tiveram um desempenho muito melhor para alguns subgrupos do que para outros. No entanto, o uso apenas das categorias raciais amplas ocultou essas diferenças significativas.
Isso é problemático porque significa que os erros nos escores de risco podem impactar mais alguns grupos do que outros. Os escores influenciam o tipo de atendimento recebido e, portanto, as diferenças podem negar atendimento para certos grupos. Em muitos casos, havia maiores diferenças entre subgrupos da mesma categoria racial do que entre as próprias categorias raciais.
Os pesquisadores também desenvolveram próprios escores de risco usando aprendizado de máquina. Os dados vieram de 418 mil atendimentos de emergência em um hospital. Quando analisados os subgrupos, algumas discrepâncias surgiram consistentemente. Por exemplo, brasileiros e russos no grupo branco e africanos e caribenhos no grupo negro muitas vezes diferiram das médias.
Outra descoberta foi o "efeito do imigrante saudável" - que imigrantes tendem a ter melhor saúde que nativos de contexto similar. Isso foi visto em negros identificados como africanos ou caribenhos, provavelmente imigrantes.
As razões para as disparidades podem estar em fatores sociais e ambientais compartilhados pelos subgrupos. Este estudo focou em emergências, mas os pesquisadores esperam que o fenômeno ocorra em outros contextos que usam categorias raciais amplas.
As descobertas sugerem que mais trabalho é necessário para examinar disparidades de desempenho quando grupos são melhor descritos. A categorização mais refinada pode descrever populações e possíveis intervenções melhor. Os autores afirmam que este é o primeiro estudo a analisar disparidades em escores de risco de saúde nesse nível de detalhe.
Em resumo, o uso de categorias raciais amplas em pesquisas médicas pode mascarar disparidades significativas entre subgrupos. Uma análise mais granular dos dados por origem ética pode revelar diferenças importantes no desempenho de escores de risco. Isso permite melhor descrição de populações e possíveis ações para lidar com vieses.
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