Artistas cubanos enfrentam restrições e perseguição
A cultura em Cuba, controlada pelo governo e cada vez mais difícil de acessar para os cidadãos, enfrenta desafios significativos. A perseguição de artistas e intelectuais dissidentes, além da proibição de disseminação livre de suas criações e pensamentos, resulta em uma violação dos direitos dos cubanos ao acesso irrestrito à cultura.
Edifício do Capitólio Nacional em Havana, Cuba |
Apesar das alegações do regime cubano de que a Revolução garante amplo acesso à cultura, a realidade é bastante diferente. A propaganda oficial e os representantes tanto dentro quanto fora do país frequentemente alardeiam que Cuba é uma nação altamente culta, usando a política cultural do governo como prova. Contudo, essa afirmação não condiz com a realidade, uma vez que o acesso dos cidadãos à cultura é estritamente filtrado pelo governo, favorecendo apenas as formas culturais que são convenientes para o regime e evitando aquelas que poderiam ser críticas ou desafiadoras.
Cubanos lutam por acesso à cultura em meio a adversidades
O Ministério da Cultura cubano destaca em seu site os princípios orientadores da política cultural do país, enfocando a promoção da criação artística e literária, o apoio às iniciativas comunitárias e o reconhecimento da cultura como uma influência nos processos socioeconômicos.
No entanto, essa suposta valorização da cultura não se reflete nas ações do regime, que reprime e censura artistas e intelectuais que não estão alinhados com seus interesses. Exemplos recentes incluem o caso de Jorge Fernández Era, um escritor, jornalista e comediante, que enfrentou detenções e prisão domiciliar devido a suas críticas satíricas à situação cubana.
A criação artística e literária apoiada pelo governo é restrita àquela que enaltece a Revolução e segue os ditames do poder estabelecido. Isso, por sua vez, resulta na supressão da liberdade criativa e na limitação das opções culturais disponíveis para os cubanos.
Apesar de se gabar de suas conquistas culturais, o governo cubano historicamente censurou e restringiu uma ampla variedade de expressões culturais, incluindo livros, filmes, peças teatrais e música, bem como os artistas por trás delas.
Embora tenha sido um período em que os cubanos desfrutaram de espetáculos culturais por preços acessíveis, essa realidade mudou drasticamente. Os preços dos ingressos para cinema, teatro e concertos aumentaram consideravelmente, tornando tais atividades inacessíveis para muitos cidadãos.
O cenário econômico precário do país, combinado com a censura e a escassez de recursos, não apenas restringe o acesso dos cubanos à cultura, mas também os leva a priorizar outras necessidades básicas em detrimento do engajamento cultural.
Uma pesquisa recente sobre os hábitos de lazer dos cubanos revelou que uma parcela significativa da população não tem acesso a atividades culturais devido a vários fatores, incluindo os desafios econômicos enfrentados pelo país.
Portanto, é evidente que o governo cubano mantém um controle rigoroso sobre a cultura, limitando o acesso dos cidadãos a diversas formas de expressão e, assim, minando a liberdade cultural e a diversidade de pensamento.
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