O Japão começou a liberar água de sua usina nuclear danificada de Fukushima no Oceano Pacífico, desencadeando críticas e preocupações, apesar das alegações do governo japonês de que as águas residuais estão sendo tratadas para serem seguras. A medida foi tomada sem um debate público adequado e sem consulta à região de Tohoku, que contribui significativamente para o suprimento de mão-de-obra, frutos do mar e energia da capital, Tóquio.
Os pescadores de Fukushima, conhecidos por seu frutos do mar de alta qualidade, estão particularmente preocupados com a liberação da água, temendo uma queda nos preços de seus produtos. Eles responsabilizam o governo japonês e estão processando o governo para impedir a liberação da água tratada, argumentando que o governo abandonou os pescadores locais.
O primeiro-ministro japonês, Fumio Kishida, tentou acalmar os pescadores, prometendo fundos para combater a desinformação sobre os produtos de Fukushima e comprar marisco que não possa ser vendido. No entanto, os desafios do desmantelamento da usina nuclear e a liberação da água provavelmente levarão décadas.
Liberação de água de fukushima gera críticas e preocupações
A Agência Internacional de Energia Atômica aprovou o plano japonês, afirmando que ele está em conformidade com padrões internacionais de segurança e planeja realizar monitoramento independente para garantir a segurança da liberação.
Fukushima |
Pescadores locais preocupados com liberação de água radioativa
A preocupação de Fukushima também está relacionada com a dependência histórica da região da usina nuclear e dos subsídios do governo, que moldaram a economia local. Muitos esperam que os residentes de Fukushima reconsiderem seu relacionamento com a energia nuclear e a economia local.
Enquanto o governo japonês busca tranquilizar a população sobre a segurança dos frutos do mar, muitos habitantes locais não estão convencidos e não têm informações suficientes para tomar decisões informadas sobre o consumo desses produtos.
A decisão de liberar água de Fukushima continua gerando debate e incertezas entre os japoneses, com uma porcentagem significativa da população expressando falta de confiança nas explicações do governo e preocupações sobre a segurança dos alimentos locais, como frutos do mar. Este dilema persiste na região de Fukushima, que ainda se recupera dos efeitos do desastre nuclear ocorrido em 2011.
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