A jornalista Karina Michelin, compartilhou em sua conta no Twitter uma reflexão contundente sobre o estado atual da democracia global. Em suas palavras, ela expressou sua preocupação com o que ela descreveu como um cenário onde a democracia está em um estado crítico.
Um exemplo recente que ilustra essa preocupação é o ocorrido nas eleições presidenciais no Gabão, um país localizado na África Central. No sábado, 26 de agosto, o governo gabonense tomou medidas drásticas, cortando o acesso à internet em todo o país e impondo um toque de recolher obrigatório das 7h às 6h, sem uma data definida para o término dessas restrições. Essas ações foram implementadas como resposta às alegações de fraude eleitoral levantadas pela oposição, após as eleições locais, legislativas e presidenciais terem ocorrido em meio a um ambiente caótico.
O presidente em exercício, Ali Bongo Ondimba, que ocupa o cargo desde 2009 e busca um terceiro mandato, enfrenta críticas crescentes. A família Ondimba detém o poder no Gabão há impressionantes 56 anos, gerando questionamentos sobre a pluralidade democrática no país. A situação é agravada por relatórios de corrupção endêmica, que colocaram o Gabão na 124ª posição entre 180 países no Índice de Percepção de Corrupção de 2022, publicado pela Transparency International.
Corrupção e restrições: cenário eleitoral no Gabão em foco
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Os cidadãos gaboneses relatam corrupção generalizada em aspectos fundamentais de suas vidas, incluindo o processo de busca por emprego em um cenário de alto desemprego. Até o sistema judiciário é afetado, com alegações de que sentenças podem ser influenciadas mediante pagamento de pequenas taxas. A família governante enfrenta acusações de corrupção em larga escala, incluindo uma investigação francesa em 2022 sobre desvio e apropriação indevida de fundos públicos por parte de cinco irmãos do presidente.
As eleições recentes no Gabão também foram marcadas por uma série de irregularidades, como atrasos na abertura das urnas e na entrega de materiais, muitas vezes favorecendo o partido no poder em detrimento da oposição. A falta de cédulas para votar no principal candidato da oposição, Albert Ondo Ossa, e a recusa em credenciar jornalistas internacionais para cobrir as eleições foram observados, levantando questionamentos sobre a transparência do processo.
"Qualquer semelhança com o Brasil de Lula não é mera coincidência" Karina Michelin
Essa situação traz à mente paralelos com desafios democráticos em outros lugares, como foi o caso do Brasil sob a liderança de Luiz Inácio Lula da Silva. A mensagem de Karina Michelin serve como um alerta para a necessidade de atenção contínua à saúde das democracias ao redor do mundo, destacando que o compromisso com a transparência, integridade e representatividade são essenciais para a preservação desses sistemas políticos fundamentais.
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Karina Michelin
Jornalista independente, inscrita e registrada no setor no dia 12 de abril de 2012, na cidade de São Paulo- Brasil.
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