Aumentam acidentes com escorpiões em agosto por migração e início de primavera
O mês de agosto registrou um aumento significativo no número de acidentes com escorpiões em diversas regiões do Brasil. Embora esteja no período de inverno, algumas características fazem com que a incidência de picadas aumente nesta época do ano.
Picadas de escorpião crescem em agosto devido a migração e fatores climáticos |
Entre os fatores que influenciam o crescimento dos acidentes está a migração dos escorpiões. Com a chegada do frio, eles tendem a sair de locais descampados e se abrigar em áreas urbanas, muitas vezes dentro de residências, onde encontram temperaturas mais amenas. Como consequência, a interação entre humanos e escorpiões cresce consideravelmente.
Primavera se aproximando já altera comportamento de escorpiões em agosto
Além disso, o início da primavera em setembro faz com que os escorpiões antecipem um período de maior atividade na busca por alimentos depois do inverno. Isso também contribui para que saiam dos abrigos em busca de presas já no final de agosto, aumentando o risco de encontros com pessoas.
As chuvas típicas do mês de agosto também influenciam na mudança de comportamento e nos deslocamentos dos escorpiões, que acabam direcionados para as áreas urbanas devido à umidade e às enchentes em locais de mata. Lá, encontram condições propícias em entulhos e lixos acumulados pela população.
O descuido dos moradores em manter esses detritos muitas vezes cria habitats ideais para os escorpiões se estabelecerem perto de casas e prédios. A presença de baratas, uma das presas preferidas dos escorpiões, também serve de atrativo.
Quando picam humanos, na maioria das vezes os escorpiões o fazem para se defender, como reflexo à uma ameaça. Por isso, é comum que acidentes ocorram quando pessoas mexem em entulhos, calçados, roupas e locais sem cuidado prévio.
As picadas dos escorpiões liberam veneno com toxinas que afetam o sistema nervoso, cardiovascular e respiratório. Entre os sintomas comuns estão dor imediata no local da picada, vermelhidão, suor excessivo, agitação, tremores, vômitos e alteração dos sinais vitais como pressão arterial e frequência cardíaca.
Em casos moderados a graves, o envenenamento pode levar a arritmias, insuficiência cardíaca, edema pulmonar e choque circulatório. Crianças e idosos são mais suscetíveis à toxicidade do veneno.
O tratamento envolve medidas de suporte aos sinais vitais e, principalmente, a administração de soro antiescorpiônico o mais rápido possível. O soro neutraliza os efeitos das toxinas e evita a evolução para quadros graves e risco de óbito.
A prevenção ainda é o melhor caminho para reduzir os acidentes com escorpiões. Eliminar entulhos, controlar a presença de insetos, vedar frestas em paredes e assoalhos, sacudir roupas e sapatos antes de usá-los e usar luvas e botas em atividades de jardinagem são algumas das orientações.
O aumento de casos em agosto serve de alerta para que a população adote essas e outras medidas preventivas, evitando encontrar escorpiões dentro de casa. Também é essencial procurar atendimento médico imediatamente no caso de acidentes para que o soro seja aplicado rapidamente, aumentando as chances de recuperação.
A colaboração entre poder público e sociedade é importante para promover ações educativas e ambientais que reduzam os fatores de risco, contribuindo para o controle dos acidentes com escorpiões durante todo o ano, não somente em agostos. A atenção a essa questão pode salvar vidas.
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