Pesquisa revela pontos em comum e variações nos cérebros de pacientes psiquiátricos |
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Da esquizofrenia à depressão: estudo explora alterações cerebrais subjacentes
Um novo estudo mapeou os volumes cerebrais de 1.294 pessoas diagnosticadas com seis importantes transtornos psiquiátricos, incluindo esquizofrenia, transtorno bipolar, depressão, TOC, TDAH e autismo. A pesquisa buscou entender melhor as alterações cerebrais subjacentes aos diferentes diagnósticos.
Os pesquisadores utilizaram modelos estatísticos para quantificar os desvios no tamanho do cérebro de cada indivíduo, comparando com o esperado para sua idade e sexo. Isso permitiu detectar áreas com volumes anormalmente grandes ou pequenos.
O estudo confirmou achados prévios de que as regiões cerebrais específicas que apresentam desvios de volume variam amplamente entre indivíduos com o mesmo diagnóstico. Em geral, não mais que 7% das pessoas com determinado transtorno apresentavam desvio no mesmo local cerebral.
Isso dificulta a identificação de alvos ou mecanismos causais focando apenas nas médias dos grupos diagnósticos. Também explica a grande variabilidade nos perfis de sintomas e respostas ao tratamento entre pacientes com a mesma condição.
Contudo, ao examinar se as áreas com desvios estavam conectadas, os pesquisadores descobriram que em até 56% dos casos elas se embutiam em circuitos cerebrais comuns. Ou seja, mesmo ocorrendo em regiões distintas entre pacientes, os desvios frequentemente se conectavam às mesmas redes neurais.
Isso indica que a disfunção em uma área pode se espalhar por outras conectadas. Tal sobreposição nos circuitos pode explicar similaridades nos sintomas entre pacientes com o mesmo diagnóstico, que tendem a ter mais aspectos em comum do que pessoas com transtornos diferentes.
Os cientistas também encontraram evidências de que certos circuitos cerebrais estão preferencialmente envolvidos em alguns distúrbios. Isso aponta possíveis alvos para tratamentos baseados no diagnóstico. Por exemplo, áreas frontais pareciam impactadas na depressão.
Entretanto, o estudo mostra que tais alvos podem ser eficazes apenas para um subconjunto de pacientes. Por exemplo, os circuitos frontais seriam apropriados para cerca de um terço dos deprimidos.
Portanto, as descobertas fornecem um mapeamento mais aprofundado das alterações cerebrais na doença mental no nível individual. Também revelam a diversidade dessas mudanças, ao mesmo tempo que identificam conexões comuns relevantes para sintomas e tratamentos.
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O estudo foi publicado na revista Nature Neuroscience .
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