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Possível Avanço na Luta Contra a Malária: Vacina Experimental Mostra Resultados Promissores em Bebês
Uma nova pesquisa liderada por cientistas da UCL e da Universidade de Oldenburg demonstrou que uma vacina experimental contra a malária parece ser segura e capaz de estimular uma resposta imune em bebês africanos, um grupo particularmente vulnerável à forma grave da doença. Atualmente, a única vacina contra a malária aprovada pela Organização Mundial da Saúde é a "RTS,S", que oferece proteção parcial. No entanto, esse estudo preliminar, conduzido na Tanzânia e publicado na revista Med em 11 de agosto, destaca que o alvo RH5, uma proteína usada pelo parasita Plasmodium falciparum para invadir os glóbulos vermelhos, pode induzir uma resposta imune mais eficaz, especialmente em bebês.
A autora sênior do estudo, Angela Minassian, cientista clínica da Universidade de Oxford, explicou que "as vacinas anti-esporozoítas, como a RTS,S, precisam ser completamente eficazes para prevenir a invasão do parasita no fígado e, assim, evitar a doença". Ela observou que, mesmo que apenas um parasita consiga evadir a defesa, ele se multiplica no fígado, entra na corrente sanguínea e infecta os glóbulos vermelhos, levando a uma rápida disseminação da doença. A proteína RH5 oferece uma segunda linha de defesa, interrompendo o ciclo após a entrada do parasita na corrente sanguínea, potencialmente prevenindo a doença.
O processo de infecção por malária ocorre quando uma pessoa é picada por um mosquito infectado, introduzindo o parasita Plasmodium falciparum em seu corpo. Enquanto a vacina RTS,S e outras candidatas têm como alvo a fase de esporozoíto do parasita, antes que ele invada o fígado, o estudo se concentrou na proteína RH5, que se torna relevante quando o parasita maduro é liberado no sangue e infecta os glóbulos vermelhos, resultando na doença. A combinação de uma vacina anti-esporozoíto e uma vacina anti-RH5 poderia proporcionar uma proteção mais abrangente contra a malária ao longo do tempo.
Os pesquisadores conduziram o ensaio clínico na Tanzânia, onde a malária é endêmica, avaliando a vacina experimental "ChAd63-MVA RH5" em 63 participantes, com idades entre 6 meses e 35 anos. Os resultados demonstraram que a vacina foi bem tolerada, causando apenas dor local e febre leve. Além disso, os participantes que receberam a vacina contra a malária desenvolveram anticorpos contra a proteína RH5, que, em laboratório, demonstraram a capacidade de inibir o crescimento do parasita da malária em níveis associados à proteção contra a doença.
Embora os resultados sejam promissores, os pesquisadores destacam que o estudo foi limitado e recomendam ensaios adicionais para otimizar a faixa etária recomendada, os reforços e a plataforma de entrega da vacina anti-RH5. Um próximo estudo de fase 1b está planejado na Gâmbia para investigar os efeitos de combinar a vacina anti-RH5 com uma vacina anti-esporozoíto.
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