O tema da atenção primária à saúde em Maceió foi amplamente discutido durante a sessão plenária da Assembleia Legislativa de Alagoas na última quinta-feira, 10 de agosto.
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA ESTADUAL |
Atenção primária à saúde em Maceió gera debates acalorados na Assembleia Legislativa
A deputada Rose Davino (PP) iniciou o debate apresentando dados do Ministério da Saúde que apontam melhorias nos serviços de saúde da capital alagoana. De acordo com a parlamentar, o credenciamento de novas equipes de saúde permitiu ampliar a cobertura de 27% para 52% da população, quase o dobro. Rose elogiou a gestão do prefeito João Henrique Caldas pela evolução dos índices.
Melhora na saúde básica de Maceió divide opiniões na Assembleia de Alagoas
Em contrapartida, o deputado Lelo Maia (UB) refutou os números, afirmando que eles não condizem com a realidade encontrada nas regiões mais pobres de Maceió. Ele relatou que a prefeitura fechou postos de saúde no Rio Novo, ABC, Fernão Velho e Santos Dumont, além de negligenciar testes neonatais e o atendimento a gestantes. Lelo concluiu que reformar a estrutura física não significa melhorar o atendimento em si.
Atenção primária à saúde em Maceió: situação e oposição discordam de avaliação na Assembleia
Corroborando a visão crítica, o deputado Doutor Wanderley (MDB) admitiu as dificuldades em organizar o sistema municipal devido ao grande contingente populacional, mas classificou Maceió como a pior capital do país em atenção básica, necessitando mais que o dobro dos postos atuais. Ele defendeu a contratação de agentes especializados em saúde da família para reverter o quadro.
Na mesma linha, Ronaldo Medeiros (PT) denunciou, com base em relatos de moradores das periferias, que muitos postos se encontram fechados ou com falta de insumos e profissionais. As pessoas confundem as responsabilidades e cobram soluções do governo estadual quando deveriam cobrar o prefeito, avaliou.
Em contraste, Fernando Pereira (PP) saudou a gestão do prefeito pelas melhorias alcançadas na saúde, apesar de reconhecer que ainda falta avançar.
O líder do governo, Silvio Camelo (PV), também fez ponderações: admitiu os avanços na saúde estadual com a construção de hospitais, mas criticou a precariedade da atenção básica nos postos de saúde gerenciados pelo município de Maceió.
Portanto, o tema provocou intenso debate entre situação e oposição na Assembleia Legislativa, sem consenso sobre os rumos da política de saúde implementada pela atual gestão municipal na capital alagoana.
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