A Guiné Equatorial ordenou a apreensão de mais de US$ 125 milhões em ativos de quatro empresas brasileiras após uma disputa diplomática. O caso ocorreu em junho do corrente ano.
A Guiné Equatorial ordenou a apreensão de mais de 125 milhões de dólares em ativos de quatro empresas brasileiras. |
A Guiné Equatorial na quarta-feira, 14 de junho de 2023, ordenou a apreensão de mais de US$ 125 milhões em ativos pertencentes a quatro empresas brasileiras depois que os dois países se envolveram em uma disputa diplomática em 2018. Em setembro de 2018, as autoridades no Brasil apreenderam US$ 16 milhões em dinheiro. e jóias das malas de uma delegação que acompanhou ao país o vice-presidente da Guiné Equatorial, Teodoro Nguema Obiang Mangue.
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PRESIDENTE DA GUINÉ, DITADOR CORRUPTO DE LONGA DATA
Regime ditatorial marcado por corrupção, onde Obiang se destaca como um dos líderes globais mais opulentos, possuindo uma fortuna estimada em aproximadamente 600 milhões de dólares. Essa imensa riqueza foi acumulada ao longo de quase quatro décadas de domínio absoluto na Guiné, um paradoxo evidenciado pelo fato de o país figurar entre os mais empobrecidos do mundo.
Apelidado de Teodorin, ele é filho do presidente Teodoro Obiang Nguema Mbasogo, que lidera o país desde 1979 e detém o recorde de chefe de estado não-monarca mais antigo. A delegação não estava em visita oficial na época e apenas Teodorin tinha imunidade diplomática. Isso significou que os outros 11 membros tiveram suas bagagens inspecionadas pela alfândega e enfrentaram questionamentos de autoridades, informou a mídia brasileira na época. Na sequência do incidente, os procuradores da Guiné Equatorial apresentaram um pedido de indenização acrescido de juros.
A vice-presidência disse que os promotores apresentaram a ação após tomarem conhecimento da “apreensão, avaliação e leilão de bens… incluindo bens pertencentes ao serviço diplomático (de Malabo) em São Paulo”.
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Um tribunal concluiu que Malabo sofreu danos de 80 mil milhões de francos CFA (125 milhões de dólares) que poderiam ser compensados pela “apreensão de ativos” de quatro empresas de construção brasileiras – ARG, LTDA, ZAGOPE e OAS GE, disse o vice-presidente.
Todas as empresas operam na Guiné Equatorial. As autoridades do Brasil não foram encontradas para comentar.
“Finalmente, o tribunal decidiu sobre o pedido de indenização por danos, concordando com a apreensão de bens de empresas brasileiras na Guiné Equatorial no valor de 80 mil milhões de francos CFA”, tuitou Teodorin.
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