Secas e calor extremo podem prejudicar árvores da Amazônia
Um novo estudo combinando medições de satélites e das copas das árvores descobriu que uma pequena fração das folhas das florestas tropicais pode estar atingindo seu limite de temperatura para realizar fotossíntese, à medida que as temperaturas globais aumentam.
A fotossíntese, processo pelo qual as plantas convertem dióxido de carbono em energia, funciona melhor dentro de uma faixa ideal de temperatura. Com o aquecimento global, algumas folhas tropicais podem estar ficando muito quentes para esse processo vital.
Amazônia |
Monitorando o impacto do aquecimento na fisiologia das árvores
Usando dados do sensor ECOSTRESS da NASA e medições de torres em florestas no Brasil, Porto Rico, Panamá e Austrália, pesquisadores determinaram que as copas das árvores atingiram temperaturas médias de 34°C durante períodos de seca. Algumas folhas ultrapassaram 40°C, e cerca de 0,01% excederam o limite crítico ao menos uma vez por estação.
Temperaturas extremas, mesmo que raras, podem ter efeito desastroso na fisiologia das folhas. À medida que a temperatura aumenta, as árvores fecham os estômatos para conservar água, mas isso também impede o resfriamento. Secas intensificam o calor nas árvores com pouca água.
Simulações indicam que até 1,4% das folhas das copas poderiam ficar muito quentes para fotossíntese em cenários de aquecimento futuro. Se o planeta aquecer mais que 3,9°C, níveis críticos para as florestas tropicais poderiam ser ultrapassados, levando à morte de árvores e perda de reservas vitais de carbono.
Ainda há incertezas significativas, e as florestas podem ter mais resiliência do que o modelo prevê. Mas os pesquisadores enfatizam que reduzir emissões e deter o desmatamento é crucial para proteger esses importantes ecossistemas do estresse térmico excessivo. A janela para agir ainda está aberta.
Estudo examina efeitos do calor em folhas de florestas tropicais
O estudo representa um avanço no entendimento dos efeitos do aquecimento global na fisiologia das árvores tropicais. Monitorar temperaturas extremas nas copas será vital para prever e mitigar impactos na fotossíntese e na capacidade de absorção de carbono das florestas. O pesquisa foi publicada na revista Nature.
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