Lula quer discutir mudanças no Conselho de Segurança da ONU com Biden

O presidente brasileiro Lula quer discutir mudanças no Conselho de Segurança da ONU com o presidente dos EUA, Biden.
Lula sugere que Brasil, Índia, Alemanha, Japão e África do Sul se tornem membros permanentes do conselho.
Lula espera estabelecer um ministério de pequenas e médias empresas e deverá anunciar em breve uma remodelação ministerial.

O presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, expressou seu desejo de discutir mudanças no Conselho de Segurança da ONU com o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden. Lula espera que o Brasil, a Índia, a Alemanha, o Japão e a África do Sul se tornem membros permanentes do conselho, acreditando que ele deveria refletir as atuais condições geopolíticas globais. Ele planeja abordar essa questão durante um encontro com Biden no próximo mês, à margem da Assembleia Geral da ONU em Nova York.

Lula

Além disso, Lula mencionou que os membros do BRICS (grupo formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) concordaram em discutir a possibilidade de estabelecer uma moeda comum para o comércio entre eles até a cúpula do próximo ano.

Lula também está buscando apoio do Congresso brasileiro para implementar medidas destinadas a aumentar as receitas públicas, incluindo a tributação de fundos fechados e offshore. Essas medidas visam proteger os mais pobres e compensar a perda de receitas resultante de isenções fiscais.

Além disso, o presidente brasileiro está considerando uma remodelação ministerial para garantir mais apoio ao seu governo no Congresso, incluindo a nomeação de membros de partidos centristas e de centro-direita como ministros. Ele está avaliando a possibilidade de estabelecer um ministério de pequenas e médias empresas como parte dessa reestruturação.

Em resumo, Lula está buscando discutir mudanças no Conselho de Segurança da ONU com Biden, propor uma moeda comum entre os países do BRICS e implementar medidas para aumentar as receitas públicas e proteger os mais pobres. Ele também planeja anunciar uma remodelação ministerial em breve.

É importante ressaltar que qualquer alteração na composição do Conselho de Segurança requer uma emenda à Carta das Nações Unidas, o que implica um processo complexo de negociação e aprovação pelos Estados membros da ONU, incluindo os membros permanentes atuais.

No geral, embora o Brasil tenha manifestado seu desejo de se tornar um membro permanente do Conselho de Segurança, as chances de isso ocorrer no curto prazo são incertas e dependem de uma série de fatores políticos e diplomáticos.

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O Brasil enfrenta vários obstáculos para se tornar um membro permanente do Conselho de Segurança da ONU.

Os principais obstáculos incluem:

Veto dos membros permanentes atuais: Os membros permanentes do Conselho de Segurança (Estados Unidos, Rússia, China, França e Reino Unido) têm o poder de veto, o que significa que qualquer proposta de reforma ou adição de novos membros permanentes requer o consentimento unânime desses países. Isso torna o processo de reforma do Conselho de Segurança extremamente difícil, pois qualquer um desses países pode bloquear a inclusão do Brasil ou de qualquer outro país.

Competição de outros países: Além do Brasil, outros países também reivindicam uma cadeira permanente no Conselho de Segurança, como Índia, Alemanha, Japão e África do Sul. Esses países também têm aspirações legítimas de desempenhar um papel mais proeminente nas questões internacionais. A competição entre esses países pode dificultar um consenso sobre a reforma do Conselho de Segurança.

Resistência de países estabelecidos: Algumas nações estabelecidas podem resistir à inclusão de novos membros permanentes no Conselho de Segurança, pois isso poderia alterar o equilíbrio de poder existente e potencialmente diminuir sua influência relativa. Países que atualmente detêm uma cadeira permanente podem ter relutância em compartilhar esse status com outros países.

Complexidade do processo de reforma: A reforma do Conselho de Segurança requer uma emenda à Carta das Nações Unidas, o que envolve um processo complexo de negociação e aprovação pelos Estados membros da ONU. Além disso, qualquer mudança significativa na composição do Conselho de Segurança exigiria um consenso entre os países membros, o que pode ser difícil de alcançar.

Prioridades internas e desafios do Brasil: O Brasil também enfrenta desafios internos e prioridades nacionais que podem afetar sua capacidade de buscar ativamente uma cadeira permanente no Conselho de Segurança. Questões como desenvolvimento econômico, desigualdade social e estabilidade política podem demandar mais atenção e recursos do governo brasileiro.

Esses são apenas alguns dos principais obstáculos que o Brasil enfrenta em sua busca por uma cadeira permanente no Conselho de Segurança da ONU. A superação desses desafios exigirá esforços diplomáticos contínuos, negociações complexas e um ambiente internacional propício para a reforma do Conselho de Segurança.

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