Maui se ergue das cinzas com a união da comunidade havaiana
Incêndios em Maui: utahnos nativos se mobilizam para ajudar seu lar
Após tragédia, Maui ressurgirá majestosa feito a fênix legendária
Quando incêndios florestais começaram a se espalhar pela ilha de Maui, no Havaí, no início de agosto, muitos moradores locais se viram obrigados a evacuar suas casas. Entre eles estava a família de Maeva Tahauri, que mora em Kula e é irmã de Sarah Sape, residente em Mapleton, Utah.
Inicialmente considerando os incêndios como relativamente rotineiros para a estação seca, a percepção de Sape mudou quando sua irmã enviou imagens da fumaça se aproximando de sua propriedade. Conforme os ventos fortes alimentavam as chamas, Tahauri precisou evacuar os pais idosos em meio ao fogo se espalhando pelo quintal.
Aloha |
Expressando aloha de longe: utahnos arrecadam fundos para apoiar Maui após incêndios
Em Mapleton, a cerca de 4600 km de distância, Sape e sua família rezavam pela segurança dos parentes. Sape cresceu entre Oahu e Maui, e conhece bem o senso de comunidade nas ilhas havaianas, especialmente nas áreas rurais como Kula. Os moradores se apoiam mutuamente como uma grande “ohana” (família).
No dia seguinte, ficou claro que os incêndios haviam se transformado em um desastre maior. Vídeos nas redes sociais mostravam carros derretidos, pessoas fugindo em pedalinhos e rodovias cercadas por labaredas. Sape soube que sua irmã mal conseguiu escapar com vida.
Ray Wunder, outro morador de Utah originário do Havaí, recebeu mensagens igualmente alarmantes de seu irmão em Maui. Wunder e sua esposa Jenny moram em Cedar Hills, mas consideram Maui seu verdadeiro lar. Preocupados com amigos e parentes, eleslogo iniciaram esforços para ajudar.
O fogo destruiu centenas de casas e provocou evacuações massivas. Muitos ficaram desabrigados. Infelizmente, ao menos duas pessoas morreram e havia centenas de desaparecidos. Equipes de resgate trabalhavam incansavelmente entre os escombros.
Tanto Sape quanto Wunder entraram em ação para apoiar Maui de Utah, angariando doações e conscientizando sobre as necessidades urgentes da ilha. Eles destacam que, apesar do sofrimento, o povo havaiano permanece unido e determinado durante a crise.
Sape passou noites em claro organizando uma campanha para arrecadar US$ 100 mil. Ela e o marido reuniram líderes comunitários para planejar soluções de longo prazo. Seu objetivo é colocar o "aloha" (amor, compaixão) em ação, mesmo longe de casa.
Já os Wunders organizaram um evento para vender pratos da culinária havaiana, com as receitas indo inteiramente para as vítimas dos incêndios. A resposta da comunidade foi esmagadora, esgotando os 200 pratos disponíveis. Pessoas do mundo todo mandavam doações, mesmo sem ter um prato.
Esses esforços visam não somente levantar fundos, mas também mostrar ao povo de Maui, especialmente as crianças, que não estão sozinhos. A família Wunder tem primos em Maui e amigos ainda desaparecidos. Cada dia sem notícias aumenta a ansiedade.
Enquanto enviam mantimentos e suprimentos, os voluntários em Utah também reconhecem a importância de respeitar os desejos dos moradores. Às vezes ocorre um influxo desnecessário de doações, quando o que mais se precisa é de recursos flexíveis.
Sape enfatiza que, por mais que ajudem, os esforços externos não se comparam ao trabalho árduo dos socorristas e moradores locais. Bombeiros, paramédicos e policiais têm laços pessoais na comunidade e seguem firmes na busca incansável por sobreviventes.
Essa determinação emocionante incorpora o "aloha", o espírito de bondade e apoio mútuo tão arraigado na cultura havaiana. É esse aloha, vindo de todo o mundo, que ajudará Maui a se reconstruir com o tempo, superando a devastação.
A recuperação será um processo longo e doloroso. Equipes ainda vasculham os escombros atrás de corpos, um trabalho que pode levar meses. Identificar os mortos e localizar suas famílias para dar a notícia também será angustiante.
Muitos perderam tudo. A ilha precisará se reerguer com paciência, sensibilidade e respeito pelo luto coletivo. A união da comunidade será posta à prova, mas o povo havaiano já enfrentou tsunamis e desastres antes. Juntos, irão reconstruir Maui com aloha.
Esse espírito de compaixão e bondade também tem tocado os doadores mundo afora. Em Utah, estudantes arrecadam fundos em jogos esportivos e reuniões comunitárias são organizadas para discutir novas formas de ajudar. Atos simples mostram que todos podem fazer a diferença.
Para Sape, esse é o verdadeiro significado do aloha - pessoas de origens diversas unindo forças pelo bem maior. Ela acredita que, com doações e orações vindas de todos os cantos, Maui renascerá das cinzas, talvez diferente, mas sempre bela e resiliente.
O fogo destruiu bens materiais, mas o aloha que conecta o povo havaiano é inextinguível. Expressar compaixão e contribuir como for possível, seja em Maui ou outros locais, incorpora esse espírito de humanidade. A tragédia de Maui ensina que, juntos com aloha, sempre há esperança.
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