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A Meta, controladora do Facebook e do Instagram, mantém sua promessa de bloquear conteúdo de notícias no Canadá em suas plataformas em resposta a uma nova lei que exige que gigantes da tecnologia paguem aos editores por vincular ou redirecionar seu conteúdo online.
A Alphabet, dona do Google, disse que planeja fazer o mesmo, embora não pareça ter feito isso ainda.
A empresa disse em um post de blog em junho que começará a remover links de notícias no país quando a lei entrar em vigor - prevista para dezembro.
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| AR News |
A Meta ameaçou bloquear links para sites de notícias no Canadá por quase um ano em resposta à lei, que foi aprovada no final de junho.
A empresa de mídia social disse que a Lei de Notícias Online “é baseada na premissa incorreta de que a Meta se beneficia injustamente do conteúdo de notícias compartilhado em nossas plataformas, quando o inverso é verdadeiro”.
As mudanças significam que as pessoas no Canadá não podem ver ou compartilhar notícias no Facebook e Instagram – incluindo artigos de notícias, vídeos e áudios postados por veículos dentro ou fora do Canadá.
Links postados por agências canadenses ainda são visíveis em outros países.
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A ministra do Patrimônio Canadense, Pascale St-Onge, chamou a ação de Meta de “irresponsável” no site de mídia social X de Elon Musk, anteriormente conhecido como Twitter.
“Eles preferem impedir que seus usuários acessem notícias locais e de boa qualidade, em vez de pagar sua parte justa às organizações de notícias”, disse ela em um comunicado publicado em 1º de agosto.
No mês passado, o governo do Canadá disse que pararia de anunciar no Facebook e Instagram, em resposta à decisão anterior da Meta de bloquear o acesso ao conteúdo de notícias em suas plataformas sociais como parte de um teste temporário.
Meta tomou medidas semelhantes no passado. Em 2021, bloqueou brevemente as notícias de sua plataforma na Austrália depois que o país aprovou uma legislação que obrigaria as empresas de tecnologia a pagar aos editores pelo uso de suas notícias.
Mais tarde, fechou acordos com editoras australianas.
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