A CMH, uma doença hereditária que afeta uma em cada 500 pessoas, muitas vezes passa despercebida devido à ausência de sintomas em muitos portadores. No entanto, essa situação pode resultar em diagnósticos tardios ou em uma consciência dos riscos somente quando já é tarde demais.
Herança Genética: Explorando os Desafios da Cardiomiopatia Hipertrófica
O Dr. Eric Popjes, cardiologista do Penn State Heart and Vascular Institute, destacou que um dos sinais trágicos dessa doença é a morte súbita. Ele também mencionou que a CMH é a principal causa de morte súbita entre jovens atletas nos Estados Unidos. Popjes atende pacientes que tiveram familiares que morreram repentinamente devido à CMH, o que motiva uma avaliação abrangente de outros membros de suas famílias.
A cardiomiopatia hipertrófica (CMH) se manifesta quando o músculo cardíaco engrossa, comprometendo sua capacidade de bombear sangue. Embora o diagnóstico possa ser feito em qualquer idade, muitas vezes é em adolescentes e adultos jovens que os sintomas se manifestam.
O sintoma mais comum é a dificuldade respiratória e restrições de atividade física, conforme ressaltado por Popjes. Além disso, os pacientes podem experimentar vertigens, desmaios, taquicardia ou dor no peito. Alguns podem exibir um sopro cardíaco durante o exame físico.
No processo de diagnóstico, a conversa com o paciente, a identificação dos sintomas e a investigação do histórico familiar são os primeiros passos, muitas vezes cruciais, como mencionado por Popjes. Em seguida, testes como eletrocardiogramas ou ecocardiogramas são frequentemente realizados.
Enquanto condições como hipertensão e problemas valvulares podem apresentar sintomas semelhantes, a CMH tem frequentemente uma base genética. A hereditariedade é um fator importante: filhos de pais afetados têm 50% de chance de herdar a genética que propicia a CMH, de acordo com os Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA. Portanto, rastrear os pais, filhos e irmãos de um indivíduo com CMH é crucial.
A grande maioria dos pacientes com CMH é tratada com medicamentos. Quando estes não são suficientes, opções como cardioversores-desfibriladores implantáveis, cirurgia para remover parte do músculo cardíaco ou procedimentos baseados em cateter podem ser considerados. A orientação desse tratamento é fornecida por uma equipe multidisciplinar experiente.
A mortalidade súbita em atletas jovens é um fenômeno preocupante e trágico, que muitas vezes pode estar ligado à presença de uma condição cardíaca hereditária conhecida como cardiomiopatia hipertrófica (CMH). Essa ligação entre a morte súbita e a CMH tem gerado um aumento na conscientização e no esforço para identificar indivíduos em risco, a fim de prevenir incidentes lamentáveis.
A cardiomiopatia hipertrófica é uma doença cardíaca hereditária caracterizada pelo espessamento anormal do músculo cardíaco, principalmente do ventrículo esquerdo. Esse aumento na espessura do músculo pode resultar em uma série de complicações, incluindo a obstrução do fluxo sanguíneo para fora do coração e, em casos mais graves, arritmias fatais.
A ligação entre a CMH e a morte súbita em atletas jovens é particularmente alarmante. Muitos atletas, especialmente aqueles que se envolvem em esportes intensos, podem não apresentar sintomas óbvios da doença ou podem confundi-los com os sinais normais de um treinamento rigoroso. Como resultado, eles podem estar em risco sem o conhecimento adequado.
É importante ressaltar que a CMH é uma das principais causas de morte súbita em jovens atletas nos Estados Unidos. Isso levou a um aumento na busca por métodos de triagem e diagnóstico precoce. Uma combinação de avaliação clínica, histórico médico familiar e testes cardíacos, como eletrocardiogramas e ecocardiogramas, pode ajudar a identificar indivíduos em risco. Além disso, testes genéticos também podem ser úteis para determinar se a condição é hereditária.
A detecção precoce é crucial, pois permite que medidas preventivas sejam tomadas para reduzir o risco de morte súbita. Os atletas diagnosticados com CMH podem ser aconselhados a ajustar sua atividade física e participar de esportes menos intensos. Em alguns casos, intervenções médicas, como a implantação de cardioversores-desfibriladores ou cirurgias para redução do músculo cardíaco, podem ser necessárias para reduzir os riscos.
No entanto, vale ressaltar que nem todos os atletas jovens com CMH estão fadados a tragédias. Com um diagnóstico e gerenciamento adequados, muitos podem continuar a levar vidas saudáveis e ativas. A conscientização sobre a ligação entre a CMH e a mortalidade súbita em atletas jovens é fundamental para proteger vidas preciosas e garantir a segurança daqueles que praticam esportes de maneira intensa.
Portanto, é essencial que os profissionais de saúde, os atletas, suas famílias e treinadores estejam cientes da possibilidade dessa ligação e trabalhem juntos para identificar e gerenciar adequadamente os riscos associados à cardiomiopatia hipertrófica. A detecção precoce e o tratamento adequado podem ser cruciais para prevenir tragédias e permitir que os jovens atletas continuem a desfrutar de suas paixões esportivas com segurança.
Com tratamento adequado e acompanhamento, muitos pacientes com CMH podem ter uma vida normal com poucas restrições ou complicações. A atividade física pode variar de acordo com a situação do paciente. Para pacientes em risco mais elevado, recomenda-se uma vida saudável e moderadamente ativa. A Associação de Cardiomiopatia Hipertrófica oferece suporte, defesa e educação para pacientes e é uma valiosa fonte de recursos.
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