Bloqueio azerbaijano a Nagorno-Karabakh ameaça vidas e gera sofrimento
A população armênia de Nagorno-Karabakh enfrenta uma crise humanitária sob bloqueio imposto pelo Azerbaijão desde dezembro de 2022. A única estrada ligando o enclave à Armênia está fechada, isolando cerca de 120 mil pessoas. Faltam remédios, alimentos e outros suprimentos essenciais.
Apagões e falta de remédios: o drama de Nagorno-Karabakh sob bloqueio
Moradores relatam uma vida de privações e filas sob sol escaldante em busca de itens básicos. Transporte público parou pela escassez de combustível. Organizações internacionais alertam para riscos à saúde e até mortes se o bloqueio persistir.
Tatev Azizyan |
Tatev Azizyan, um jornalista local em um supermercado vazio em Stepanakert, capital de Nagorno-Karabakh. Os moradores lutam contra a crescente escassez de alimentos e remédios desde que a única estrada de entrada e saída da região foi fechada pelo Azerbaijão desde 12 de dezembro de 2022. Crédito: Edgar Kamalyan / IPS
Apagões e falta de remédios: o drama de Nagorno-Karabakh sob bloqueio |
O bloqueio em curso obrigou milhares de cidadãos a ficar na fila por horas para obter uma quantidade mínima de alimentos ou necessidades básicas. Imagem: Siranush Sargsyan / IPS. Crédito: Siranush Sargsyan/IPS
O bloqueio começou com manifestantes pró-governo do Azerbaijão fechando a estrada sob pretexto ambiental. Mas depois foi assumido militarmente por Baku. Pedidos de reabertura por potências mundiais têm sido ignorados. Processos na justiça internacional também não surtiram efeito.
O isolamento agrava a saúde materno-infantil no enclave. Abortos e riscos a recém-nascidos aumentaram pela falta de remédios e problemas nutricionais. Crianças também sofrem com impactos psicológicos ao ver suas vidas transformadas pela guerra e bloqueio.
Mulheres enfrentam desafios particulares, como falta de itens de higiene e saúde reprodutiva. Questões ainda tabu na sociedade local. O corte de suprimentos de energia e gás pela Armênia, que passam por território azerbaijano, exacerba a situação.
Tentativas de envio de ajuda humanitária têm sido barradas por Baku. Autoridades armênias acusam o Azerbaijão de tentar forçar a saída da população de origem armênia do enclave. O bloqueio é visto como uma continuação do conflito entre os países pela região.
Sem previsão de reabertura da estrada, a população local vive suspenso em um “modo de economia” de energia. Jovens têm suas vidas e estudos interrompidos abruptamente. O isolamento e incerteza quanto ao futuro consomem a energia de todos os dias.
A crise humanitária em Nagorno-Karabakh destaca as consequências que recaem sobre civis em conflitos entre Estados. A comunidade internacional tem falhado em encontrar uma solução que proteja os direitos e vidas das pessoas comuns apanhadas no fogo cruzado da disputa.
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