"Ponte digital" no cérebro restaura movimento em paciente paraplégico
Uma nova tecnologia que conecta o cérebro à medula espinhal, chamada de "ponte digital", está mostrando resultados promissores para ajudar pessoas paralisadas a andar novamente. O holandês Gert-Jan Oskam, que ficou paralisado após um acidente de moto na China há 12 anos, recentemente conseguiu andar usando essa tecnologia.
Gert-Jan Oskam durante coletiva de imprensa em Lausanne, Suíça, em 23 de maio. (Fabrice Coffrini/AFP via Getty Images) |
Pesquisadores na Suíça implantaram eletrodos no cérebro de Oskam para detectar sua intenção de movimento. Esses sinais são decodificados por um computador e usados para estimular a medula espinhal, ativando neurônios motores abaixo da lesão. Isso permite que Oskam controle os movimentos das pernas por meio de seu cérebro.
Além de andar, a tecnologia permitiu que Oskam ficasse em pé e subisse rampas sozinho, usando apenas um andador. Ele mantém essas habilidades mesmo quando o implante é desligado. Oskam está animado não só para voltar a andar, mas também para realizar atividades simples, como tomar uma cerveja em pé com amigos no bar.
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Pesquisadores conectam cérebro e medula espinhal para fazer homem paraplégico andar novamente
Pesquisadores nos EUA, como a Universidade Johns Hopkins, o DARPA e a empresa BrainGate, estão desenvolvendo tecnologias semelhantes. O objetivo é permitir que pessoas paralisadas contornem as lesões e recuperem o controle sobre membros paralisados.
A BrainGate, por exemplo, já demonstrou que sua tecnologia pode dar controle intuitivo de membros robóticos avançados. O objetivo final é possibilitar o movimento natural de membros paralisados apenas com o pensamento.
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Para que a "ponte digital" funcione, eletrodos implantados no cérebro captam sinais neurais associados à intenção de movimento. Esses sinais são decodificados e traduzidos em comandos que estimulam a medula espinhal, ativando os neurônios e circuitos motores adequados.
A tecnologia permite que pensamentos sejam convertidos em movimento, contornando as lesões. Pesquisas recentes mostraram que pessoas paraplégicas puderam andar, pedalar e nadar em apenas um dia após o implante, graças aos avanços na estimulação cerebral.
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Especialistas acreditam que, nos próximos anos, será possível aprimorar os algoritmos para detectar sinais neurais e aplicar padrões de estimulação que tornem os movimentos mais naturais. O objetivo é que, em 10 a 20 anos, os pacientes possam andar e se movimentar totalmente pelo pensamento.
A tecnologia tem o potencial de tratar não só problemas motores, mas também dor, sensibilidade alterada e disfunções autonômicas decorrentes de lesões na medula. Restaurar a capacidade de andar e se movimentar pode melhorar drasticamente a qualidade de vida de pacientes paraplégicos.
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