Gorila no Congo. Imagem: Stuart Butler |
O artigo,The devastating 2014-2016 Ebola outbreak on Gorillas in West Africa, discute o impacto devastador que o surto de Ebola de 2014-2016 teve não apenas nos humanos, mas também nas populações de gorilas no Congo e em Uganda.
O surto começou em dezembro de 2013 na aldeia de Meliandou, no sul da Guiné, quando uma criança de 2 anos, Emile Ouamouno, entrou em contato com um morcego infectado com Ebola e morreu poucos dias depois, junto com vários membros de sua família e um profissional de saúde local. Isso marcou o início da epidemia de Ebola na África Ocidental entre 2014-2016.
Embora o Ebola tenha um impacto mortal em humanos, ele é ainda mais letal para gorilas e chimpanzés, com taxas de mortalidade estimadas em 77% para chimpanzés e até 95% para gorilas. Alguns conservacionistas estimam que desde o início dos anos 1990, um terço de todos os chimpanzés e gorilas selvagens podem ter morrido de Ebola.
A Guiné abriga cerca de 20.000 chimpanzés e foi o local do pior surto de Ebola em humanos. No entanto, o Ebola não foi detectado em chimpanzés na Guiné durante esse surto. A diretora do Centro de Conservação de Chimpanzés na Guiné, Christelle Colin, explica que eles suspeitam que o vírus seja transmitido por morcegos frugívoros infectados. Ela também observa ironicamente que o Ebola foi bom no sentido de dissuadir as pessoas de comerem carne de caça.
Na República do Congo, a bióloga Eva Luef estuda gorilas das planícies ocidentais. Ela leva o autor a uma plataforma de observação na floresta, de onde eles avistam dezenas de gorilas, além de elefantes e búfalos. Ela conta que em 2004, o Ebola matou 95% dos gorilas na floresta de Odzala, no sul, e milhares de outros ao redor. Surtos semelhantes em 2001-2003 também dizimaram populações de gorilas e chimpanzés no Gabão e Congo.
O Ebola representa uma grande ameaça para os grandes símios, que muitas vezes vivem em "ilhas" de floresta, permitindo que o vírus se espalhe rapidamente entre eles. Cientistas desenvolveram uma possível vacina contra o Ebola para símios, inserindo uma proteína do vírus em uma vacina contra a raiva. Testes mostraram que ela rápida e efetivamente produz anticorpos em chimpanzés. No entanto, há desafios em como administrá-la na natureza e leis dos EUA sobre testes em chimpanzés impedem mais pesquisas, para consternação dos cientistas.
Em resumo, o Ebola teve um impacto devastador nas populações de gorilas e chimpanzés selvagens na África Ocidental e Central nos últimos 30 anos. A menos que uma vacina viável possa ser desenvolvida e implantada, ele continua representando uma séria ameaça à sobrevivência contínua desses animais em vida livre. O artigo destaca a necessidade urgente de mais pesquisas e esforços de conservação focados nessa ameaça viral mortal para nossos primos mais próximos.
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