Húngaro vê processo contra ex-presidente como forma de "se aprisionar um ao outro" via Justiça |
Para primeiro-ministro da Hungria, Trump é o único capaz de salvar a civilização ocidental
O primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orbán, criticou o julgamento iniciado contra o ex-presidente dos EUA Donald Trump, garantindo tratar-se de um "método comunista" para acabar com rivais políticos. Em entrevista a Tucker Carlson, disse que situação semelhante seria "inimaginável" na Hungria, já que os comunistas que governaram o país até 1989 usavam a justiça para prender opositores.
Orbán comparou o processo contra Trump ao modo de operar dos regimes comunistas no passado, que aplicavam medidas jurídicas contra adversários para removê-los da cena política. O primeiro-ministro húngaro, único líder europeu a apoiar Trump em 2016, tem se posicionado reiteradamente a favor do republicano.
Trump foi acusado de quatro crimes relacionados à tentativa de anular a vitória de Joe Biden nas eleições presidenciais de 2020, incluindo conspiração para obstruir um processo oficial e obstrução da certificação dos resultados pelo Congresso em 6 de janeiro de 2021. Para Orbán, esta seria uma forma de "se aprisionar um ao outro" por meio do sistema judiciário.
Em outros temas, o húngaro voltou a elogiar Trump, afirmando que a invasão russa da Ucrânia "nunca teria começado" se ele ainda fosse presidente dos EUA. Segundo Orbán, somente Trump tem capacidade de alcançar a paz, já que os americanos são a única potência capaz disso.
O primeiro-ministro foi além e declarou que Trump é a única pessoa capaz de "salvar o mundo ocidental e talvez toda a humanidade". Ao caracterizar o republicano como único líder capaz de defender a civilização ocidental contra a Rússia, Orbán o coloca como figura messiânica para a Europa.
Viktor Orbán,primeiro-ministro da Hungria, compara julgamento de Trump a métodos comunistas contra opositores
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